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Ponte Preta admite dificuldades com novas cepas: ‘Dúvidas em geral’

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Crédito: Diego Almeida / AA Ponte Preta
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A Ponte Preta encarou surto em elenco, comissão técnica, diretoria e funcionários com 32 contaminados, durante o mês de março e acompanhou de perto o surgimento de novas variantes da Covid-19.

O preparador físico da Macaca, Juvenílson de Souza, admitiu dificuldades para entendimento das variantes em circulação no Brasil e revelou a metodologia para reabilitar os jogadores infectados recentemente.

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“Essa é uma pergunta muito difícil de ser respondida, porque os cientistas e os médicos que estudam profundamente a doença ainda têm muitas dúvidas. Dúvidas na população em geral e dúvidas nos atletas. O quanto isso vai impactar na saúde e no desempenho dos atletas? Nós, enquanto comissão técnica na área da preparação física, da fisiologia e da performance, estamos acompanhando o que a ciência tem publicado e o que cientista tem trazido de dados”, pontuou, em coletiva de imprensa.

“Isso é para que a gente possa reunir o máximo de informações, mais a nossa experiência. Futuramente, é a gente poder tomar as decisões em relação ao trabalho dos atletas, que é essa a nossa especialidade, e fazê-lo da melhor forma possível com êxito, com eficiência e com assertividade”, acrescentou.

INVIÁVEL

Juvenílson também lamentou os problemas enfrentados pela Ponte Preta na montagem dos treinamentos diários após retorno gradual dos atletas afastados pelo novo coronavírus.

“É claro que, quando você tem um maior tempo de treinamento, você tem a possibilidade de aumentar a carga de treinamento e, consequentemente, aperfeiçoar a condição atlética desses atletas. Porém, os atletas que têm voltado da Covid você não consegue ter esse planejamento ou a execução completa disso. Cada um volta de um forma. Cada um responde de uma forma. Você tem que fazer essa análise dia a dia”, declarou.

“Conforme a resposta do atleta, você vai ministrando carga de treinamento para ele. Se você tem se adaptado bem, você consegue evoluir. Porém, se ele não tem respondido bem aos trabalhos, você tem que regredir ou manter essa carga por um período. Então é muito difícil de a gente afirmar que, nesse momento, podemos melhorar ou aprimorar a condição física, especialmente desses atletas acometidos da Covid. Em contrapartida, o futebol é um esporte coletivo. Você não consegue evoluir alguns atletas em detrimento de outros, porque você precisa ter uma equipe uniforme no ponto de vista da preparação física e também na sua organização do ponto de vista técnico-tático”, finalizou.

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