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Ponte Preta amarga crescimento de salários e indenizações em 2020

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Crédito: Diego Almeida / AA Ponte Preta
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Balanço financeiro apresenta crescimento da dívida em relação a salários e indenizações a pagar na Ponte Preta em 2020.

Déficit, o qual inclui multa, saltou de R$ 877.736 para R$ 2.772.485 no decorrer de uma temporada, um aumento de 215,9% neste quesito à Macaca.

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No que diz respeito exclusivamente aos vencimentos, sem contar férias, Alvinegra viu o rombo disparar em 561,4% em 2020: o montante passou de R$ 263.067 para R$ 1.739.828.

Outro problema não administrado pela gestão de Sebastião Arcanjo está no campo das contribuições a recolher.

Neste âmbito, dívida do time campineiro quase dobrou, segundo balancete, e expandiu em 95,8%: de R$ 1,858 milhões a R$ 3,638 milhões entre Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Imposto de Renda Retido na Fonte (IRFF) e outros.

Já em acordos trabalhistas, o débito saiu de R$ 6.092.796 para R$ 6.570.401 um ano. Entre os credores citados no documento estão Aranha, Eduardo Baptista, Gustavo Bueno, Marcinho, Vanderlei Pereira, além de ex-jogadores, entre outros.

Na peça aprovada pelo Conselho Deliberativo, em reunião virtual no sábado, com 93,9% dos votos, a diretoria executiva saldou parte dos débitos com Aranha (R$ 281.250) e Marcinho (R$ 180 mil) e, de quebra, liquidou 100% do acordo com o zagueiro Gustavo Lazaretti (R$ 242.438).

Em relação aos adiantamentos, Ponte Preta recebeu R$ 2,674 milhões junto à Federação Paulista de Futebol (FPF). Em relação às cotas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), clube não embolsou nenhum centavo, ao contrário de 2019, quando solicitou R$ 445.946.

Confira outros pontos importantes do documento:

• Patrimônio líquido reduzido em R$ 4,86 milhões: de R$ 70,108 milhões para R$ 65,319 milhões

• Intermediação para agentes cresceu em quase R$ 1 milhão: 4,701 milhões em 2020 contra 3,738 milhões no ano passado

• Diretoria quitou empréstimo, de forma integral, junto ao Banco Bradesco no valor de R$ 699 mil

• Surgimento de dívida com Original Line Comércio de Utilidades em R$ 1,5 milhões

• Pendências com empresários/grupos seguem sem quitação – só com a Elenko Sports é R$ 3 milhões

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