Depois reunião virtual por videoconferência com a Federação Paulista de Futebol (FPF), a Ponte Preta corre risco de não ter nenhum dos oito reforços oficializados durante a pandemia do novo coronavírus disponíveis para o reinício do Campeonato Paulista.
Por determinação da entidade máxima do futebol regional, definiu-se pelo cumprimento integral do artigo 21 do Regulamento Geral de Competições (RGC), o qual determina que o jogador inscrito pode defender apenas um clube, independente da série de disputa, no Estadual.
Assim, o técnico João Brigatti fica impedido de escalar seis jogadores, novidades nas atividades diárias no CT do Jardim Eulina após bom desempenho no Paulistão deste ano.
São os exemplos dos zagueiros Rayan (ex-Ferroviária) e Luizão (ex-Santo André), do lateral-esquerdo Ernandes, dos volantes Neto Moura e Luís Oyama e do meio-campista Camilo – os quatro últimos defenderam o Mirassol.
PROBLEMA
Últimos reforços confirmados pela diretoria executiva, Moisés e Osman também podem estar fora de combate nos dois últimos compromissos da fase de grupos, os quais são cruciais na luta contra o rebaixamento.
O primeiro desembarca em Campinas apenas em 20 de julho, um dia depois de encerrar a participação no Campeonato Catarinense pelo Concórdia – o Paulistão está programado para ser retomado no dia 22.
Ou seja, o atleta precisa ser desvinculado ao Galo do Oeste no Boletim Informativo Diário (BID), registrado como peça do elenco pontepretano e inscrito no Campeonato Paulista.
Por falta de tempo hábil, pode ficar à disposição do treinador só na última rodada.
Osman, por sua vez, não entra em campo desde agosto de 2019 em decorrência de grave lesão no joelho.
Longe da forma física ideal, atacante, ciente de que precisa de algumas semanas para atingir o ápice, Menino da Vila não deve reunir condições de enfrentar Novorizontino (casa) e Mirassol (fora).
