Ponte Preta
Ponte Preta redobra atenção contra o Criciúma: ‘Respeitar o adversário’
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A Ponte Preta volta a campo após praticamente um mês nesta quinta-feira, a partir das 19h, diante do Criciúma, no Estádio Heriberto Hulse, pela segunda fase da Copa do Brasil.
Sem atuar desde 13 de março, Macaca reforça a atenção com o Tigre, pressionado com 17 jogos sem vitória entre Série C do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Campeonato Catarinense.
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“Primeiro, a gente respeitar qualquer que seja o adversário. O Criciúma é um adversário que tem uma representatividade nacional e joga em casa. Eles realmente passam por dificuldade. Tive o cuidado de estudar a equipe deles e ver os jogos que eles fizeram no campeonato estadual. A gente sabe que eles passam por dificuldades, mas isso daí não quer dizer que vai ser uma partida mais facilitada. Muito pelo contrário”, alertou o técnico Fábio Moreno, em coletiva antes do embarque para Florianópolis.
“A gente já passou por momentos delicados aqui. É nesses momentos aí que a gente procura agregar mais força e mais intensidade para reverter o resultado. Então é isso, com certeza, que está passando pelo vestiário deles. É jogar tudo nessa partida para que eles se classifiquem e, assim, mude o cenário, inclusive no campeonato estadual. A gente não vai cair nessa armadilha, porque nos preparamos muito bem. A gente sabe do potencial do nosso adversário, mas acredita muito nos nossos atletas e muito na nossa preparação. Mesmo jogando fora de casa e contra um adversário pressionado, a gente vai em busca da vitória e da classificação”, adicionou.
TRABALHO
Fábio Moreno, um dos contaminados no surto de Covid-19 na Ponte Preta, explicitou o trabalho realizado durante as quatro semanas de atividades, em meio à pausa do Campeonato Paulista, para ajustar os pontos falhos do elenco.
“Em boa parte desse tempo, a gente teve que contar com poucos jogadores, até naquela discussão se iria jogar ou se não iria jogar. A gente estava com pouquíssimos atletas disponíveis para a partida. Então dá uma quebrada um pouquinho na preparação. Não tivemos a sorte que outras equipes tiveram de se preparar o tempo todo com os mesmos atletas. Contamos com poucos jogadores no início. Ao longo do processo, foram voltando alguns. Alguns com um pouco mais de sequela do que outros. Uns um pouco mais cansados. Uns com um pouco mais de dificuldade”, citou.
“Até você conseguir nivelar eles em uma condição melhor demorou um tempo, mas, ainda assim, foi uma preparação muito boa. Conseguimos passar outros conceitos para eles e variações das ideias que temos para a gente não ficar só também em poucas alternativas. Isso daí foi positivo. Aprimoramos aquelas que já vínhamos trabalhando há bastante tempo. O resultado prático disso espero que seja um futebol melhor, um futebol consistente e um futebol dê resultado e gere a classificação”, completou.
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