Em reunião na noite desta quinta (10) na sede náutica da Lagoa, de caráter híbrido, o Conselho Deliberativo do Vasco aprovou, por 121 votos a 29, os ritos que permitirão a criação da SAF. O processo se dará em duas etapas: a primeira será a alteração do Estatuto do clube para possibilidade de permissão legal da criação da SAF e de autorização de votação híbrida de acordo com o regimento interno. Nesta etapa, o Conselho Deliberativo vota e encaminha para a Assembleia Geral também dar o seu crivo. O presidente do Conselho, Carlos Fonseca, comentou este primeiro ciclo.
– O primeiro ciclo é o Vasco olhando para dentro. O Vasco vai arrumar seu Estatuto para trazer toda a previsão da SAF, para acabar com uma eventual discussão judicial, está no Estatuto, não está no Estatuto. Vamos pacificar isso para dentro do texto estatutário. Na mesma linha, alteração do regimento da Assembleia Geral para possibilitar a realização de uma Assembleia híbrida, amparada por lei, porque fica aquela discussão eterna de pode ou não pode – revelou Fonseca.
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A segunda etapa é a criação da SAF já com a proposta vinculante de repasse das ações à 777 Partners e a capitalização de ativos do Vasco junto à SAF (ativos como jogadores, por exemplo, serão repassados do balanço societário do clube ao balanço societário da SAF, como aporte de capital, e esse “valuation” estará contabilizado na proposta final da 777 partners, próxima de R$ 1 bilhão). Uma empresa especializada será contratada para calcular o “valuation” dos ativos. Carlos Fonseca comentou o que depende nesta segunda etapa.
– Neste ciclo depende o valor dos ativos, que é o “valuation” calculado por uma empresa especializada; o parecer do Conselho de Beneméritos sobre esse relatório de “valuation”; o Conselho Deliberativo aprovar o parecer vindo dos beneméritos; e, por fim, a Assembleia Geral fazer sua previsão legal – concluiu o presidente do Conselho.
A maior parte dos conselheiros votou de forma online. Foram duas propostas apresentadas: a da diretoria, vencedora, foi alterada por sugestão do conselheiro benemérito Luís Manoel Fernandes. A outra proposta, perdedora, foi de autoria do conselheiro benemérito Sérgio Frias. As datas dos próximos passos ainda não foram definidas, e devem ser reveladas nas próximas semanas. Há uma previsão de que o processo seja concluído até setembro, com chance de antecipação.
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