O Corinthians entra em campo contra o Remo, nesta quarta-feira (25), precisando vencer para engordar os cofres e também trazer um pouco mais de calma ao ambiente ‘pesado’ que vem tomando conta dos arredores do CT Joaquim Grava nos últimos dias, principalmente após a chegada do técnico Cuca.
Primeiro, vamos colocar a questão financeira. O endividamento do Clube segue em patamar elevado, próximo de R$ 1 bilhão. O relatório aponta que em 2022 o Corithians devia R$ 910,5 milhões. Grande parte desse montante, mais precisamente 55% (cerca de R$ 505,2 milhões) é de impostos de longo prazo, cujo pagamento é feito de forma parcelada ao longo dos próximos 15 anos.
Portanto, ganhar premiações nas competições é um fator primordial para o fluxo de caixa do Corinthians. Caso avance às oitavas de final, o Timão embolsará R$ 3,3 milhões. Até aqui, o Clube recebeu R$ 2,1 milhões por participar da terceira fase da competição. Vale destacar que o Corinthians não jogou as duas primeiras fases do torneio.
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Caso conquiste a vaga na Copa do Brasil, o Corinthians espera também melhorar o clima no CT Joaquim Grava e no Parque São Jorge. A chegada de Cuca ao Corinthians foi muito polêmica em razão de um caso de estupro pelo qual foi condenado na Suíça, em 1987, ao lado de outros três jogadores quando atuava pelo Grêmio. Na sua apresentação, um grupo de torcedores realizaram um protesto na frente do CT Joaquim Grava.
Nesta semana, uma reunião do Conselho, que aprovou as contas do Corinthians, contou com protestos dos torcedores corinthianos do lado de fora do Parque São Jorge pela contratação do técnico Cuca. A situação nos bastidores segue sendo crítica, mas a tendência é que o treinador continua no Timão e não peça demissão pelo clima hostil.
