Ponte Preta

Preparador da Ponte Preta admite problema em volta de atletas com Covid

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Crédito: Diego Almeida / AA Ponte Preta
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Recém-contaminado pela Covid-19, Juvenílson de Souza admitiu dificuldade no retorno de atletas às atividades da Ponte Preta após período de isolamento social.

O preparador físico da Macaca observou maior problema de retorno dos profissionais da bola em decorrência da contaminação, muito por conta das novas variantes do novo coronavírus, agora também no futebol.

“Em relação à primeira onda, se posso dizer assim, e o momento atual, eu percebi, sim (diferença). Os atletas que voltaram da outra vez tiveram uma resposta mais positiva aos treinamentos, ou seja, com menor dificuldade de voltar à condição física do que agora. Eu não sei se a gente pode dizer que essa variante do vírus é mais forte do que a outra. O fato é que alguns atletas realmente, neste momento, estão apresentando um pouco mais de dificuldade para o retorno comparado aos atletas que foram acometidos com a Covid na primeira onda”, pontuou Juvenílson.

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“Nós tivemos diferentes situações de recuperação: atletas com maior dificuldade e atletas com menos dificuldades, mas todos tiveram dificuldade. Eu vou reforçar para população e para imprensa. Os atletas estão voltando de uma doença e não de uma folga. Então realmente isso tem acometido uma dificuldade maior para esses atletas voltarem ao seu nível de performance ideal. Quanto tempo isso vai? A gente não sabe. A gente não tem essa informação. A ciência não tem essa informação. Os médicos e os cientistas ainda estão buscando informações para nos dar esse suporte de como isso vai acontecer e quanto tempo isso vai levar”, emendou.

CAUTELA

Juvenílson também explicou que o processo de evolução física dos atletas nos treinamentos será feito de acordo com avaliação individual e diária na Ponte Preta.

“O atleta está voltando de um atleta doente. Então nós temos que ter todo um cuidado para retornar ele para sua atividade física. Alguns atletas têm apresentado perda de peso, que pode ser gerada por perda de massa gorda e por perda de massa muscular. Isso ainda é algo que a gente está avaliando. O número é muito pequeno para a gente ter uma afirmação. O fato é que peso esses atletas têm perdido. A gente tem tomado todo o cuidado na volta dos atletas, principalmente aqueles sintomáticos, com atividades aeróbias de baixa intensidade e de baixo volume”, pontuou o profissional.

“Progressivamente, nós temos aumentado o volume e a intensidade desses atletas conforme a resposta de cada um e, aos poucos, introduzindo os trabalhos de força e, posteriormente, os trabalhos de potência, aliado aos trabalhos com bola. Isso é muito individual. Conforme a resposta dos atletas, a gente tem dado direcionamento para o trabalho. Alguns treinamentos progressivos todos têm passado. Alguns com algumas sessões mais e outros menos em virtude da resposta que esse atleta tem dado em relação à carga de treinamento que ele tem recebido. Isso tem sido uma programação diária. São ajustes diários que todo Departamento de Performance e Preparação Física no monitoramento e no controle da carga desses atletas”, finalizou.

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