Imagens viralizaram nas redes sociais que mostram Sebastian Avellino Vargas, preparador físico do Universitario, do Peru, simulando gestos de macaco durante o aquecimento dos reservas no confronto contra o Corinthians. O incidente ocorreu na última terça-feira, na Neo Química Arena, durante a partida válida pela Copa Sul-Americana.
Após o término do jogo, a Polícia Militar de São Paulo deteve o profissional uruguaio sob acusação de praticar atos racistas. Na quarta-feira, Avellino compareceu a uma audiência de custódia no Fórum Criminal da Barra Funda.
Nesta quinta, o preparador físico entrou com um pedido de habeas corpus, buscando responder em liberdade. Os advogados de Avellino argumentam que a Neo Química Arena é um dos estádios mais modernos do Brasil, destacando a suposta falta de imagens que comprovem o ocorrido nos minutos finais da partida, mesmo com um “eficiente sistema de monitoramento eletrônico”.
A defesa nega veementemente que Avellino tenha cometido o ato e solicita a sua soltura imediata para que possa responder ao processo em liberdade. Em nota oficial, o Universitario defendeu o profissional, classificando o episódio como “inadmissível, humilhante e ultrajante”. Além disso, o clube se manifestou contrariamente às autoridades brasileiras.
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O caso segue sob investigação, e as autoridades competentes trabalham para esclarecer todos os fatos relacionados ao incidente.
Em entrevista coletiva após a partida, Jorge Fossati, técnico do Universitario, disse:
– Eu não vi. O conheço e trabalha comigo há 13 anos, desde 2010, é um cara muito respeitoso. Segundo ele me falou, foi mal interpretado seus gestos. Estavam cuspindo e xingando ele, coisas de futebol, infelizmente. Parece que o torcedor pode fazer o que quiser. Se a gente reage, está errado. É assim. Mas também está errado o torcedor do Corinthians e do Universitario se não tiver comportamento adequado para estar no jogo. – comentou.