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Presidente da Saferj não aprova retorno das atividades: ‘Nem chegamos no pico da pandemia’

Foto: Divulgação

Em meio à pandemia do novo coronavírus, alguns clubes se movem para retornar a rotina de treinamentos. Nesta quarta-feira, o presidente do Sindicato de Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Saferj), Alfredo Sampaio, afirmou que sabe os desafios com os quais as equipes estão convivendo. Entretanto, frisou que o panorama do avanço do novo coronavírus no estado evidencia que o retorno tem de ser feito com cautela.

– Sei da importância da volta do Carioca, não apenas esportivamente, mas economicamente, uma vez que os clubes precisam recebem as cotas da TV. Porém, analisando todos os cenários, não vejo uma forma segura para que se possa voltar às atividades. Estamos acompanhando o cenário diariamente e vemos que nem chegamos ao período previsto para ser o pico da pandemia, previsto inicialmente para maio. Não vejo tranquilidade e segurança para que os atletas treinem – declarou ao programa “Os Donos da Bola”

O presidente da Saferj ainda apontou uma preocupação que tem sido corriqueira entre os jogadores.

– O pedido de paralisação do campeonato partiu dos atletas. Estamos sempre em contato por WhatsApp, do qual fazem parte os capitães dos times do Rio e outros atletas. O nosso manifesto aconteceu em virtude de eles terem se contaminar e levar o vírus para dentro de suas respectivas casas, causando contágio entre familiares – disse.

Para tentar seguir com as recomendações do Ministério da Saúde, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) criou um programa chamado de “Jogo Seguro, em que cada clube tenha “álcool líquido a 70%, álcool em gel em dispenser, desinfetantes, máscaras cirúrgicas, luvas de procedimento, entre outros que sejam necessários” e as comissões técnicas usem máscaras.

Além disto, segundo a entidade, serão adquiridos testes rápidos de COVID-19, para serem feitos em atletas, comissão técnica e seus familiares e há exigências para que academias e vestiários serem evitados.

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