O zagueiro Bruno Méndez não atua mais pelo Internacional. A informação foi dada pelo próprio presidente do clube gaúcho, em entrevista coletiva após a derrota do Colorado para o Botafogo, no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro. Com isso, nos próximos dias, o defensor uruguaio deve retornar ao Corinthians, time que detém seus direitos e que o emprestou ao time de Mano Menezes.
De acordo com o presidente do Internacional, a permanência do zagueiro foi tentada até o último instante. No entanto, as recusas do Corinthians, as propostas enviadas, impediram que o Colorado sacramentasse a permanência. Além disso, o mandatário da equipe gaúcha ainda afirmou que, o desejo de Bruno Méndez, era permanecer em Porto Alegre, e não voltar à São Paulo.
– Já estamos há algum tempo em tratativas com o Corinthians, buscando a aquisição. O Internacional avançou dentro das suas possibilidades financeiras, fazendo a maior proposta por um atleta nesta gestão, entre todos que contratamos até hoje. Infelizmente o Corinthians acha insuficiente este valor e nós estamos encerrando as negociações. O Bruno (Méndez), contra a vontade dele, já que manifestou a vontade de permanecer aqui, e contra a nossa vontade também, volta para o Corinthians – afirmou o presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, na entrevista coletiva.
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Essa decisão, de por fim as negociações, vem justamente no momento em que os clubes pareciam estar se aproximando. Conforme noticiado pelo Esporte News Mundo, na semana passada, os clubes chegaram a encaminhar um acerto, No entanto, o Corinthians recuou nas tratativas o que, segundo o presidente do Internacional, impediu qualquer avanço nas tratativas.
Por contrato, para permanecer com Bruno Méndez, o Internacional precisaria pagar cerca 6 milhões de dólares (cerca de R$ 30 milhões). Os clubes, todavia, chegaram a abrir negociações e, através de seu presidente, Alessandro Barcellos, e executivo de futebol, William Thomas, o Colorado chegou a subir a proposta para o limite 3 milhões de dólares (R$ 15 milhões, aproximadamente), por um percentual menor do passe, o que acabou sendo recusado e, agora, resultando no fim de qualquer negócio.
