Internacional

Presidente e dirigentes do Internacional são absolvidos após ofensas na partida contra o Athletico

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Ricardo Duarte/Internacional
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Na manhã desta quarta-feira (08), o STJD julgou o Presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, o diretor executivo de Futebol, Paulo Bracks, e o coordenador da preparação física, Paulo Paixão, por ofensas proferidas na partida contra o Athletico. De forma unânime, os dirigentes colorados foram absolvidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

A acusação, pelo qual o presidente e dirigentes do Internacional foram julgados, podia resultar em multa de até 100 mil reais e suspensão de cada um por 90 dias. No entanto, os juízes do STJD optaram pela absolvição, após analisar o acontecido e as palavras incluídas pelo árbitro na súmula da partida entre colorado e Athletico, em Curitiba, ainda em julho.

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Relembre o caso

O caso aconteceu após um gol anulado do Internacional. Em linda jogada, Caio Vidal abriu o placar para o colorado sobre o Athletico, mas o árbitro foi chamado pelo VAR e decidiu por anular o tento. Na origem da jogada, ainda no campo de defesa, o lateral-direito Heitor derrubou Vitinho. Em um primeiro momento, e próximo do lance, Thiago Luís Scarascati nada marcou, mas depois da revisão voltou atrás. Isso, então causou revolta ao presidente e dirigentes do Internacional.

O primeiro citado na súmula do árbitro, antes do presidente do diretor executivo, foi o coordenador da preparação física, Paulo Paixão. Ainda no intervalo, ele teria proferido as seguintes palavras para o juiz: “palhaçada, palhaçada, vocês acabaram com o jogo”.

As outras ofensas, segundo o árbitro, ocorreram depois do confronto. No caminho para os vestiários, de acordo com a súmula, diversos dirigentes gritaram palavras de ofensa, mas apenas Paulo Bracks e Alessandro Barcellos foram identificados. O diretor executivo teria disparado: “Ladrão, safado! Não sei quem é pior! O árbitro ou o quarto árbitro”. Depois, foi a vez do Presidente colorado proferir ofensas parecidas: “Ladrão, safado, vagabundo”, falou o mandatário gaúcho.

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