Aposta da diretoria executiva para temporada de 2021, Fábio Moreno já sofre os primeiros sinais de pressão como treinador da Ponte Preta.
Com um empate e duas derrotas nos três primeiros jogos da Macaca no Campeonato Paulista, o ex-coordenador mostrou ciência dos percalços enfrentados no cargo em que ocupa.
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“A gente sabe que a pressão é grande. Eu, quando assumi a Ponte Preta, por conhecer esse clube desde a minha infância, sei da responsabilidade que eu enfrento. Eu me sinto preparado para isso. Eu estou aqui para tentar mudar também um pouco a perspectiva de todos. Se é de opinião geral que a gente está produzindo e merece algo mais, eu não posso me sentir pressionado por isso, porque eu trabalho sempre pelo melhor”, defendeu Moreno.
“Eu não trabalho para perder. Eu trabalho para vencer. Se o resultado não vem, eu tenho que continuar acreditando naquilo. Os jogadores acreditam. A diretoria acredita. Eu também acredito. A gente está para mudar esse cenário externo. Se a gente quer um futebol melhor, queremos um melhor futebol para Ponte Preta e algo mais, a gente tem que continuar acreditando naquilo que a gente faz”, emendou.
NADA DISSO
Fábio Moreno garantiu que, embora a Ponte Preta ainda não tenha vencido no Campeonato Paulista, as apresentações são minimamente satisfatórias.
“Se a gente está jogando e sendo massacrado, se a gente está perdendo jogos com o adversário se sobressaindo muito em cima da gente, ok, mas não é o caso. Não estamos alcançando os resultados, mas o trabalho está sendo feito. Uma hora essa bola que bateu na trave vai entrar. Uma hora o pênalti que a gente sofre ele não vai dar e vai dar um pênalti para gente. Quando isso mudar, tudo vai voltar”, projetou.
“Foi assim quando a gente assumiu no final da campanha do Campeonato Brasileiro. Enfrentamos muitas dificuldades no começo e, logo quando encaixou, prosperou. Nós tivemos um aproveitamento muito bom jogando em casa e fora. Por pouco, a gente não sobe. Então eu acho que é acreditar naquilo que fazemos, na nossa capacidade e tentar mudar também a cabeça de fora. Eu sei que é difícil. Trabalhamos com paixão, mas pode ter certeza de que aqui dentro da Ponte Preta tem pessoas que estão querendo tanto quanto à torcida e que venham os resultados o mais rápido possível”, completou.
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