Os assaltos ocorridos nas casas dos jogadores Marquinhos e Di María, em Paris, durante o jogo do PSG com o Nantes, neste domingo (14), vão fazer a diretoria do clube francês reforçar a segurança na casa de todos os atletas do clube. Apesar dos altos custos, os mandatários do PSG entendem que essa decisão se faz importante para a saúde psicológica dos jogadores e de suas famílias. A decisão foi divulgada pelo jornal L´Equipe, nesta segunda-feira (15).
A maioria dos jogadores do PSG já residem em casas grandes e que contam com vigilância por vídeos e alarmes. Assim, de acordo com o jornal, o clube vai atuar com uma segurança humana adicional, que será paga pelo próprio PSG. Os guardas serão direcionados para atuar na frente da casa dos jogadores e permanecerão no local por 24hs e por tempo indeterminado.
Alguns atletas do clube, como Mbappé e Neymar, já investem em seguranças particulares que atuam à frente de suas casas. Os custos dessa vigilância adicional é bancada pelos jogadores, preocupados com possível invasões. O próprio Di María, que teve sua casa invadida neste final de semana, também investe em segurança, uma vez que já foi vítima de tentativa de roubo em sua residência em 2015, quando atuava pelo Manchester United, da Inglaterra.
Esta não será a primeira vez que o PSG vai bancar os custos de uma segurança particular em frente a casa de seus atletas. O clube já havia feito o mesmo em 2015, quando manteve uma vigilância permanente para a proteção de alguns jogadores da época, principalmente estrangeiros. Os custos para esse tipo de vigilância é bastante elevado, mas o clube entende a necessidade para a boa saúde psicológica dos jogadores, que já estão abalados pela pandemia de Covid-19.
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