A dupla formada pelo mineiro Marcelo Melo e o gaúcho Rafael Matos, tenista da ADK Tennis de Itajaí (SC), estreou com boa vitória na chave do Rio Open ao superarem os cabeças de chave quatro, os americanos Rajeev Ram e Austin Krajicek.
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Vindos dos vice-campeonato em Buenos Aires, Melo e Matos precisaram batalhar por 2h para fechar o placar em 5/7 7/6 (7-5) 10-4 tendo convertido quatro aces a seis dos americanos, que cometeram uma dupla-falta a três da dupla brasileira, que venceu 79% dos pontos jogados com seu primeiro serviço a 77% de aproveitamento de Krajicek e Ram, dupla vice-campeã olímpica em Paris 2024.
Em um jogo de muita pressão, as duas duplas foram se pressionando nos games inaugurais da partida e assim, obrigados a sacarem com breakpoints contra. O alto nível do jogo foi mantido com as duplas confirmando seus games de saque até quebra crucial no 12º game fechando o primeiro set.
Empurrados pela torcida Melo e Matos tentaram se impor, mas o nível da disputa seguiu alto e as duas duplas foram confirmando seus saque até o tiebreak. Ali, o jogo de rede fez diferença para a dupla brasileira, que fechou a parcial com uma mini-quebra de vantagem no 12º ponto.
Com o empate na disputa, o público se inflamou ainda mais, e impulsionados os brasileiros chegaram a abrir 8-1 com três mini-quebras e administaram. A dupla brasileira chegou a perder um match-point no 13º ponto, mas definiu em nova mini-quebra.
Na próxima rodada, Matos e Melo reencontram a parceria formada pelo português Francisco Cabral e o holandês Jean Julien Rojer, a quem enfrentaram e venceram nas quartas de final em Buenos Aires.
“Foi um excelente jogo, os quatro primeiros games foram com No-AD, dupla assim mesmo, ficou 2 a 2,poderia tar 4 a 0 pra um dos lados. Eles conseguiram um pequeno espaço para passar na frente no primeiro, em um ponto no meu saque, um 40 a 30, um ponto meio atípico. No tie-break e no super a torcida incendiou, fomos superiores, uma torcida dessa com energia positiva ajudaram a gente”, disse Melo.
Matos, atual campeão do torneio, jogando com o colombiano Nicolas Barrientos, destacou os pontos principais do retorno ao evento especial para ele: “Minhas condições favoritas, saibro, jogar com essa torcida é diferente. Eu sou um cara que preciso estar mais pra cima, muito especial jogar aqui, ter toda minha família por perto,sempre é muito legal, nem sempre a gente consegue, bem feliz de estar de volta e motivado para mais”, disse: “Aqui sempre tem uma pressão a mais, torcida jogando junta conosco. Se teve pressão eu consegui lidar bem hoje, nos outros anos teve também pressão a mais. Eu gosto dessa pressão, friozinho na barriga, dá uma boa emoção no jogo”.
Marcelo revelou que uma conversa após o vice-campeonato em Buenos Aires no último domingo foi crucial para o desempenho nesta quarta-feira: “Sempre precisamos aprender com a derrota. Depois do jogo na final de Buenos Aires ficamos muito bravos. Passou um tempo falei com o Rafa perguntei se ele estava calmo, tivemos uma conversa para apagar o que tínhamos feito de errado para pensar na próxima. Aquela conversa nossa em Buenos aires fez a diferença pois jogamos diferente. Se não tivéssemos conversado lá talvez tivéssemos titubeando um pouco hoje. Sentamos pra ver o Fonseca (final de simples) e conversamos, demos nossa opinião pra gente andar junto, não foi nada de meia-hora, mas sim para jogar nosso padrão, da maneira correta. Isso fez a diferença agora, principalmente no tie-break onde teve momentos pra permanecer na frente. Se estamos muito firmes no nosso padrão, independente dos oponentes, estaremos melhor.”
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