Goiás

Tecnologia de reconhecimento facial, que teve o Goiás como pioneiro, pode chegar a 45% dos times do Brasileirão

Serrinha é um dos poucos estádios do Brasil com reconhecimento facial (Foto: Divulgação / Goiás EC)

Atualmente, além do Esmeraldino, Palmeiras, Vasco e Atlético-MG já utilizam o sistema

Foto: Divulgação / Goiás EC

Neste mês, o Flamengo fechou contrato com a Bepass, empresa que opera no Allianz Parque, para realizar o acesso dos torcedores rubro-negros ao Maracanã por meio do reconhecimento facial. A operação deve iniciar já em 2023 e estará presente em todas as catracas do Maracanã no próximo ano. Palmeiras, Goiás, Vasco e Atlético já utilizam a tecnologia, enquanto outros dois cariocas – Botafogo e Fluminense – possuem projetos sobre o tema. São Paulo e Athletico já manifestaram o interesse na implementação.  

Em outubro de 2022, o Esmeraldino se tornou o primeiro time da elite nacional a disponibilizar o modelo para a entrada dos fãs ao estádio. Com o sucesso da decisão, neste ano, a diretoria da equipe do Centro-Oeste decidiu manter o formato para todas as partidas do clube em casa.  

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“Para o Goiás, a segurança da torcida vem em primeiro lugar. Por conta disso, implementamos o sistema de reconhecimento facial no Estádio Hailé Pinheiro. Acreditamos que esta ação leva tranquilidade e conforto para que os fãs estejam presentes nos jogos com suas famílias e crianças. O projeto funcionou muito bem e temos utilizado este modelo de acesso em todas as partidas em que atuamos na nossa casa”, conta Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás.  

O Palmeiras foi o segundo clube do país a adotar a tecnologia. Com o início da utilização do aparato no Allianz Parque já no primeiro semestre deste ano, o sistema foi bem recebido pela torcida alviverde e, após alguns meses, toda a casa do atual campeão brasileiro passou a contar com a biometria facial.  

No mesmo sentido, Fernando Patara, cofundador e head de inovação do Arena Hub, principal centro de fomento à inovação em esporte, entretenimento e mídia na América Latina, comenta: “Com a adoção do reconhecimento facial, é possível que haja uma otimização da experiência com relação ao fluxo de pessoas e a segurança, com a identificação do público. Inserir o fã no centro das ações é um dos maiores desafios enfrentados pelos clubes no atual momento. Possuir informações relevantes sobre hábitos e preferências faz com que os times possam criar serviços especiais para os apoiadores”.  

Em setembro, o Vasco da Gama iniciou a implementação do sistema de reconhecimento facial em São Januário. Além do estádio do cruzmaltino, os outros dois maiores palcos do estado, Maracanã e Nilton Santos, que abrigam Flamengo, Fluminense e Botafogo, viram o MPRJ pedir que passem a disponibilizar o modelo de acesso para os torcedores.  

Atlético e Vasco, que já iniciaram a implementação, e Athletico, que possui interesse no projeto, contam com a parceria da Imply para colocar em prática o sistema de reconhecimento facial em seus respectivos estádios.  

Tironi Paz Ortiz, CEO Fundador da Imply, empresa de controle de acessos que está presente em diversos palcos do futebol brasileiro, como Maracanã, Beira-Rio, Arena Fonte Nova e Arena Pernambuco, explica sobre a utilização da tecnologia: “A implementação do sistema de reconhecimento facial é muito importante para os clubes, pois este modelo contribui para que os times ofereçam uma experiência mais confortável e segura para os apoiadores, além de fazer parte da modernização do estádio”.  

Em outubro, foi a vez do São Paulo tornar público o desejo de também instalar esse aparato em sua casa. Por meio de uma entrevista para o canal do Terra, no YouTube, Carlos Belmonte, diretor de futebol do Tricolor Paulista, afirmou que o clube almeja aplicar o modelo de acesso no Morumbi.  

“Os times e as companhias estão iniciando o processo de implementação de novas tecnologias para tornar a experiência do torcedor ainda melhor, tanto nos estádios, quanto em outras plataformas. Sem dúvidas, este é só o início de uma ampla trajetória, em que todos os envolvidos serão beneficiados”, conclui Henrique Borges, CEO da Somos Young, companhia que utiliza tecnologia de ponta para fazer o relacionamento do programa de sócio torcedores de clubes como Cruzeiro, Vasco e Bahia. 

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