Nesta terça-feira (30), o Red Bull Bragantino perdeu para o Juventude por 1 a 0, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Estádio Alfredo Jaconi. O gol solitário dos Jaconeros foi marcado por Ricardo Bueno. Com o resultado, o Massa Bruta se mantém com 53 pontos na quinta colocação do Brasileirão.
O Toro Loko busca garantir uma vaga direta para a fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2022, mas terá de vencer para chegar a pontuação necessária para garantir uma vaga no G-8 do Brasileirão. Na próximo domingo (5), o RB Bragantino encara o líder Atlético-MG, às 16h (horário de Brasília), no Mineirão.
Na coletiva de imprensa, Maurício Barbieri falou sobre a derrota e a perda da intensidade nos jogos.
“Acho que especialmente nesses últimos jogos, a gente tem enfrentado um problema de postura e de mentalidade. A gente não tem entrado com a mesma intensidade, com a mesma gana que a gente entrava anteriormente. A gente está enfrentando adversários que estão conseguindo levar vantagem por imprimir ritmo”, comentou.
Além disso, o treinador comentou sobre a “obrigação” de conquistar uma vaga direta na Copa Libertadores da América de 2022.
“Eu troco a palavra, porque obrigação não entra no que a gente discute aqui. É claro, que é um desejo nosso e de todos os jogadores. É uma meta que a gente tinha estabelecido, independente da campanha que fosse fazer na Sul-Americana. Então, é um objetivo, mas o fato é que a gente precisa fazer mais para conquistar essa vaga”, enfatizou.
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Por outro lado, o jovem treinador também opinou sobre a fase ruim que o setor ofensivo da equipe enfrenta.
“Tem faltado mais criatividade, conseguir imprimir um ritmo maior para conseguir movimentar a defesa adversária e para conseguir criar espaços. A gente está lento demais, está querendo elaborar demais em algumas jogadas e realmente não está conseguindo criar oportunidades, nem ser efetivo quando consegue colocar a bola dentro da área”, comentou.
Barbieri destacou que a questão física tem atrapalhado um pouco o time do interior paulista.
“Acho que no final da temporada o cansaço sem dúvida nenhum está presente, mas ele está presente para todas as equipes. As equipes que jogam mais são as que tiveram maior mérito no decorrer da temporada, então se a gente está nesse momento tem que atender essa demanda e entregar os resultados que a gente precisa”, declarou.
Por fim, o treinador revelou o que fica de lição da derrota para o Juventude.
“Acho que a mesma do América-MG. Isso que me deixa mais chateiado, de que a gente tem que entrar mais preparado, mais intenso, mais concentrado e não deixar o adversário assumir o domínio do jogo para depois começar a correr atrás. Acho que é mais uma questão de mentalidade do que qualquer outro ajuste”, encerrou.