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Renato desabafa sobre decisão de deixar o campo após derrota e cita Textor

Lance da partida entre Grêmio x Bahia pelo campeonato brasileiro. Foto: Reprodução

Renato justifica decisão de sair de campo com jogadores reserva antes do fim da partida e expressa indignação com arbitragem do Campeonato Brasileiro

O Bahia venceu o Grêmio por 1 a 0 na Arena Fonte Nova e o fim da partida ficou marcado pela decisão de Renato de deixar o campo com os jogadores reservas antes do apito final. 

Na coletiva, o treinador fez um longo desabafo sobre todo o contexto que o motivou a isso e chegou a citar John Textor, presidente do Botafogo, que diz ter provas sobre manipulação de resultados no futebol brasileiro. 

“Eu estou até calmo para explicar, mas temos que pensar no futebol brasileiro. Até onde a CBF quer que o campeonato ande naturalmente? Ou será que temos que dar mais atenção ao presidente do Botafogo pelas entrevistas dele? Uma pessoa que é diretora de arbitragem da Federação Baiana do lado do quarto árbitro. Ele que apontou e mandou expulsar o Diego” disse Renato. 

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“Eu tirei o time para não ser expulso e ninguém mais fosse expulso. O senhor Jailson Macedo Freitas é o diretor de arbitragem da Federação Baiana. Ele estava onde não poderia estar, do lado do quarto árbitro. O quarto árbitro não viu nada, foi ele (Jailson) que disse que viu o Diego falar alguma coisa. Ele estava num local onde nem poderia estar, e o Diego não falou absolutamente nada. Aí você quer que eu deixe meus jogadores para ser expulso, ou eu mesmo ser expulso? Aí não dá” continuou. 

“Ele estava em um local que não poderia estar e o Diego não falou nada. Aí você quer que eu deixe os jogadores para serem expulsos? Aí não dá. A gente tem que parar e pensar até onde a CBF, até onde o Seneme quer que o campeonato ande naturalmente? Ou será que a gente tem que dar mais atenção para o presidente do Botafogo pelas entrevistas dele?”.

Renato, enfurecido com a situação, ainda menciona utilizar as categorias de base para as partidas do campeonato.

“Aí eu pergunto, vocês querem que a gente leve o futebol brasileiro a sério? Eu estou aqui por respeito a vocês. Se o presidente me der uma ordem, vai só a molecada disputar o Brasileiro. A gente vai fazer os pontos necessários e aí botar os moleques. Já vimos o que aconteceu contra o Vasco e em outros jogos” disparou. 

O técnico justifica sua fala com a rotina cansativa do calendário do futebol e reafirma que não se arrepende da decisão. 

“A gente trabalha a semana toda, vive dentro de avião, dentro de hotel, procuro dar o maior valor ao Campeonato Brasileiro e nos dois jogos que fizemos fora de casa vocês viram o que aconteceu. O Sr. Jailson Macedo vai fazer nosso jogo contra o Operário. Aí sim ele vai poder estar onde vai estar. Chega uma hora que cansa”.

“A gente quer levar a sério, dar moral para o Campeonato Brasileiro, dar moral para a arbitragem… é isso. Tirei o time todo dali, faria tudo de novo, tomei um cartão amarelo não sei porque, porque fui reclamar com o quarto árbitro. Aí vem o presidente da arbitragem da federação baiana e manda expulsar um jogador nosso. Aí é demais. O sistema é f***”.

A próxima parada do Tricolor Imortal é na Copa do Brasil, contra o Operário no dia 30, terça-feira. O clube volta a entrar em campo pelo Campeonato Brasileiro contra o Criciúma, no domingo (5), às 16h, horário de Brasília. 

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