Apesar da derrota para o Athletico por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (18), pelo Campeonato Brasileiro, o assunto mais questionado na entrevista coletiva de Renato Gaúcho foi a polêmica da viagem do técnico ao Rio de Janeiro, depois da derrota no Gre-Nal. Renato saiu do Beira-Rio sem dar entrevista coletiva e a situação causou turbulência no ambiente do clube.
Em sua primeira declaração após o caso, o técnico gremista pediu desculpas para a torcida, mas criticou a repercussão da imprensa sobre o caso. Renato Gaúcho disse que única desculpa que precisava pedir era para a torcida do Grêmio.
– Para vocês (imprensa), antes de me massacrar, me julgar, me condenar, alguém quis saber da minha versão? O negócio de vocês é fazer onda. No mais, qualquer problema a gente resolve internamente. Já que vocês me massacraram por cinco dias, não tenho que responder. Não tem um juiz no mundo que condene um réu ouvindo um lado só. Mas vocês fizeram.
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O presidente Alberto Guerra revelou estar incomodado com a atitude do treinador, afirmando que ninguém do clube havia concordado com a viagem do Renato Gaúcho. No retorno do treinador à Porto Alegre, na semana passada, as arestas com o dirigente foram aparadas.
– Guerra é meu irmão de muitos anos. Quanto a isso está bem resolvido. E nunca houve problema. Da próxima vez que houver um episódio comigo ou outro, procurem ouvir os dois lados. Eu jamais, seja com qualquer presidente, vou passar por cima. Eu sou funcionário do clube. O que eu faço para mandar no Grêmio? Sou pago para trabalhar – explicou Renato.
O técnico do tricolor gaúcho ainda foi questionado qual seria seu compromisso no Rio de Janeiro. Entretanto, ele preferiu não revelar, dizendo que seria um assunto particular. Com a derrota para o Athletico, o Tricolor viu o Furacão empatar na pontuação e a distância aumentar em relação a liderança.
