O apresentador e narrador Galvão Bueno não deixará mais a Globo depois da Copa do Mundo deste ano. Ele e a empresa assinarão um novo – e diferente vínculo – até o final de 2024. A informação foi publicada pelo Notícias da TV nesta quarta-feira (19).
Em março, o jornalista e a emissora haviam anunciado que o contrato não seria renovado e, portanto, se encerraria ao final de 2022, sendo a Copa a sua despedida depois de 41 anos de casa. O diretor de esportes, Renato Ribeiro, afirmou que estavam “preparando uma despedida à altura da história dele na Copa do Catar”.
O próprio Galvão tinha dito estaria com a seleção e o futebol até o dia 18 de dezembro – data da final do Mundial. No Twitter, comentou que narraria seu última partida do Brasil no Maracanã, na vitória por 4 a 0 diante do Chile, pelas Eliminatórias.
Agora, segundo a reportagem, ele realmente se aposentará das narrações, mas continuará na empresa até pelo menos o fim do novo acordo, que ainda não foi assinado. A novidade é que será permitido que ele realize outros trabalhos no mundo do streaming, sem precisar da aprovação do Grupo Globo.
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Com isso, está garantida sua presença nas Olimpíadas de Paris 2024, como apresentador e comentarista. Inclusive, comandará a cerimônia de abertura do evento direto do Rio Sena, um dos cartões postais da capital francesa. Ele também seguirá como voz e rosto da empresa nas divulgações institucionais de Esporte.
Está previsto para 2023, no Globoplay, a estreia do documentário que conta sua vida e já está em desenvolvimento. Além disso, outros projetos podem ser pensados para serem realizados, sendo pelo menos um garantido por ano.
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O Esporte News Mundo tenta contato com Galvão e o Grupo Globo e, caso tenha resposta, a matéria será atualizada com as mesmas.
Galvão Bueno nasceu no Rio de Janeiro em 1950 e é considerado por muitos como o maior narrador brasileiro de todos os tempos. Narrou momentos históricos do esporte brasileiro, como os títulos de Ayrton Senna na Fórmula 1, além do tetra e penta da Copa do Mundo (1994 e 2002). A todo, cobriu todas as Copas do Mundo desde 1974, além de Olimpíadas e foi a voz de muitas conquistas da Libertadores da América por clubes brasileiros.