Seleção Brasileira

Ricardo Gomes, sobre técnico estrangeiro na Seleção: ‘Não depende da nacionalidade, mas da competência’

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Novo coordenador técnico do novo ciclo da Seleção Brasileira, Ricardo Gomes foi perguntado sobre um possível acerto com um técnico estrangeiro para o cargo de treinador. Em coletiva após a convocação do Brasil para o amistoso contra o Marrocos, no dia 25 de março, em Tânger, ele ressaltou que a nacionalidade não é um fator para escolha do novo técnico.

– Não é a nacionalidade do treinador que vai fazer a diferença. É a competência. Temos grandes treinadores brasileiros. Não é a nossa cultura, mas é escolha da diretoria, da presidência, de estar aberto. Não depende da nacionalidade, mas da competência. Temos no mercado brasileiro grandes treinadores. São escolhas que são feitas. Temos treinadores gabaritados para a escolha do presidente, aqui – disse em coletiva.

Um nome que surgiu com força nos últimos meses foi o do italiano Carlo Ancelotti. Outro estrangeiro que tem boa aceitação no país é o do palmeirense Abel Ferreira, campeão de tudo nos dois últimos anos e bastante querido por atletas e opinião pública.

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Ramon também foi questionado sobre a sua expectativa de ser o treinador da Seleção Brasileira. Ele destacou que seu foco é com o Sub-20, mas que também agradece a oportunidade de treinador a equipe principal.

– A história do Scaloni serve de inspiração para todo mundo. De auxiliar técnico para campeão do mundo. Mas cada um tem a sua história, estou construindo a minha. Já agradeci aqui, várias vezes, por essa oportunidade. Todo mundo sabe que o meu projeto é com o time sub-20. Fomos muito felizes com essa conquista (do Sul-Americano), nem deu tempo para falar muito. Você ganhar competições com um grupo, não só com 11. E fizemos isso no Sul-Americano. Agora é uma honra, um privilégio fazer esse jogo, servir a seleção brasileira, ter o contato com jogadores que atuam nos melhores clubes do mundo, ótimos jogadores, treinados pelos melhores treinadores do mundo. 

Da comissão técnica que esteve na última Copa do Mundo, três nomes são remanescentes: os analistas Bruno Baquete e Thomaz Koerich, além do fisiologista Guilherme Passos. Quando o novo treinador for confirmado pela CBF, uma verdadeira reformulação também deverá acontecer fora das quatro linhas com a chegada de novos profissionais para a construção do ciclo para a Copa do Mundo de 2026.

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