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Roger Machado reclama de erros técnicos do Fluminense: ‘Retomávamos a bola e errávamos novamente tecnicamente’

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FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
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O Fluminense foi derrotado pelo Atlético-GO, por 1 a 0, com gol de Nathan Silva, na noite desta quarta-feira, no Antônio Accioly, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Roger Machado falou que viu uma partida equilibrada e creditou o resultado negativo aos erros técnicos.

— O jogo foi equilibrado. O Atlético-GO, dentro da sua casa, tem a variação do jogo de velocidade, de tentar pressionar o adversário dentro do seu campo. As vezes que conseguimos escapar foram nas inversões de corredor. Variamos pouco as jogadas e os encaixes de marcação do adversário impediram que criássemos situações mais contundentes, embora tenhamos criado importantes situações, mas não o suficiente para sairmos com a vitória hoje, que seria muito importante — disse Roger, que completou.

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— Não foi uma partida boa, mas não faltou empenho e dedicação. Os erros táticos nós corrigimos, mas os erros técnicos cometemos em demasia, sobretudo nos cinco minutos que antecederam o gol de escanteio. Retomávamos a bola e errávamos novamente tecnicamente, entregando a bola ao adversário até o escanteio que resultou no gol. Os erros táticos a gente conserta, as variações a gente vai buscar, mas hoje foi um dia em que não atuamos bem, principalmente no que diz respeito a criar situações mais claras de jogo — analisou Roger.

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Com o placar negativo, o Fluminense vê uma série de 14 jogos sem perder no Campeonato Brasileiro – juntando a temporada passada e esta – cair, além de descer para a oitava colocação. O próximo duelo dos comandados de Roger Machado será contra o Corinthians, no domingo (27), às 16h, em São Januário, pela sétima rodada do campeonato nacional.

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LUIZ HENRIQUE
No começo do ano, quando lançamos Kayky, Biel, jogadores mais jovens, lembro que referi que é um processo paulatino, não é definitivo. Vão ter momentos que os atletas vão oscilar, que vão estar bem… No caso do Luiz, esse é o ano da confirmação da amostragem que se fez no ano anterior. Tanto o Luiz, quanto o Calegari e jogadores que foram importantes do meio para o final do Brasileiro do ano passado, este ano eles têm a afirmação. Claro, a partir do momento que passa a se conhecer a característica desses jogadores, eles passam a ser mapeados e, por consequência, a sofrer marcações mais fortes. É o processo do jogador jovem, o que a gente tem que passar é confiança para que eles retomem o melhor momento.

MÉRITOS DO ATLÉTICO-GO
Mas não gosto de descontextualizar nunca, tirar o adversário da avaliação. O adversário se propôs a marcar nossas principais virtudes e, durante parte do jogo, conseguiu fazer bem. A gente procura variações, mas acima de tudo fazer bem o que a gente vem fazendo. Não dá para todo momento de dificuldade querermos trocar a forma de jogar porque não está encaixando. Para mim, é melhor fazermos bem o que fazíamos até agora e voltar a fazer bem, não obrigatoriamente trocar, mudar. O time tem uma característica marcante, que é ter uma defesa sólida e procurar o gol buscando a eficiência. Quando essa eficiência não acontece, obviamente você vai ter mais dificuldades em vencer.

FALTA DE UMA MARCAÇÃO MAIS FORTE
Não vi falta de combatividade. Preciso ver melhor os números do jogo, mas na amostragem que vi do campo fomos combativos, lutamos pela posse da bola, mas não encaixamos o jogo com gostaríamos. Foram erros depois das tomadas de bola, tecnicamente, nas tomadas de decisão, de escolher a melhor jogada, o companheiro mais próximo, mais desmarcado. E contra um time que recompõe muito rápido, que restringe os espaços o mais rápido possível. Faltou acelerar um pouco mais a troca de passes e procurar alternativas, quando o adversário nos marcou bem. Não vi pela falta de combatividade nem pela ausência do Caio não. Obviamente são jogadores de características diferentes. Evidentemente que muda um pouco a dinâmica com o Kayky. Mas não atribuo a ausência dele não.

REFORÇOS PARA A LATERAL-ESQUERDA
Nesse momento a gente não definiu quais posições a gente precisa buscar. Nós temos algumas importantes definições, mas a lateral-esquerda, neste momento, não é pauta, até porque nós temos o Jefté, que é um jogador da casa, que está surgindo, que a gente está olhando com muito carinho. Não desejamos neste momento trancar a ascensão de mais um jogador importante dentro do clube.

SEQUÊNCIA DE JOGOS E ESTILO EM CAMPO
A sequência de jogos vai pesar para todos. Hoje optamos por colocar o Danilo no lugar do Egídio, que estava indo para sua 11ª partida, e tirar o Caio, que não conseguiu se recuperar completamente do último jogo, para que mandássemos a campo aqueles que estivessem nas melhores condições. Obviamente que a sequência de jogos vai nos tirar a competitividade. Mas é mais do que isso: o mau momento tecnicamente vai acontecer e também pode estar associado à sequência dos jogos.

ROGER DEMORA PARA TIRAR MEDALHÕES
Afirmar que a permanência do Fred e do Nenê em campo até os 30 minutos fez a gente perder a competitividade acho que é uma informação incompleta, porque foi justamente depois da saída dos dois que nós sofremos mais, com jogadores descansados entrando. Foi depois das substituições que o Atlético conseguiu reverter o controle do jogo que nós tínhamos. Dentro dessa lógica, a permanência deles poderia continuar da forma como a gente estava contornando o jogo. Foi nessas trocas que perdemos um pouco o controle em função de erros técnicos, muito mais do que táticos e estratégicos.

Hoje o jogo foi pautado muito mais por erros técnicos muito mais do que táticos e estratégicos. E quando isso acontece, evidentemente que o time sofre um pouco mais. Mas isso faz parte também do momento de cada jogador. Alguns vão estar bem tecnicamente em um jogo, outros não vão estar bem… Quando seis, sete estão bem tecnicamente, você consegue superar o adversário e as dificuldades da partida. Não atribuo o Atlético ter o domínio na parte final do jogo a ter deixado tanto Nenê e Fred no campo por mais tempo na partida.

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