Quem duvidava que Romain Grosjean voltaria a correr depois de escapar da morte no GP do Bahrein de Fórmula 1, enganou-se. O francês voltou às pistas na terça-feira (23), em um primeiro teste de 83 voltas com o carro da Dale Coyne, na Fórmula Indy.
Ainda é possível perceber as sequelas do grave acidente em suas mãos. O piloto garante que as queimaduras aparentes, no entanto, não atrapalharam tanto a atividade. “Foi OK, mas não foi perfeito. Há uma bela bolha no meu polegar esquerdo, o que não é bonito, mas em termos de direção estava tudo bem. Não foi doloroso. Eu estava sendo um pouco cuidadoso em alguns pontos, mas em geral não tem sido uma limitação”, detalhou ao site da equipe.
O francês completará 35 anos em 17 de abril. Um dia após seu aniversário, Grosjean realizará sua corrida de estreia da Indy, no Grande Prêmio do Alabama. Até lá, ele admite que precisará aprender mais sobre os limites carro e o jeito certo de guiar, em circuitos diferentes do que está acostumado, como nos tradicionais ovais.
ERRO E APRENDIZADO
O teste não fluiu sem erros, porque o piloto acabou rodando na curva 1 e ficando preso na brita. Ao site oficial da Indy, Grosjean explicou as diferenças que tem sentido entre os carros da F1 e da Indy. “Você realmente sente o carro. Acho que você pode pilotar um pouco mais com seu estilo de direção, como a forma como você pisa no freio, faz as curvas e assim por diante. Você pode realmente usar linhas diferentes, enquanto na Fórmula 1 você acaba mais preso ao traçado ideal por causa do funcionamento da aerodinâmica”.
Grosjean terá Ed Jones como companheiro de equipe na Dale Coyne.
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