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Ronaldinho Gaúcho nega participação em esquema de criptomoedas em CPI das Pirâmides Financeiras

Ronaldinho Gaúcho presta depoimento negando envolvimento em esquemas apontados na CPI (Foto: Reprodução/TV Câmara)

Ex-atleta contestou ter ligação com a empresa ’18K Ronaldinho’ e permaneceu em silêncio

Foto: Reprodução/TV Câmara

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho prestou depoimento nesta quinta-feira (31) perante a CPI das Pirâmides Financeiras, em Brasília (DF). Após ‘resistir’ e ter faltado a duas convocações anteriores, as ausência resultaram em um pedido de condução coercitiva por parte da comissão parlamentar, o fez o ídolo mundial confirmar presença hoje.

A comissão investiga sua ligação com uma empresa conhecida como ’18K Ronaldinho’. Segundo as investigações, esta empresa que vincula o nome ao ex-jogador, estaria envolvida na venda de criptomoedas que prometia rendimentos de até 2% ao dia, mas que deixou investidores prejudicados com contas bloqueadas. Ronaldinho enfrenta uma ação coletiva que busca R$ 300 milhões em prejuízos para os investidores.

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Acompanhado por seu advogado, irmão e empresário, Roberto Assis, Ronaldinho negou veementemente qualquer envolvimento com a empresa. Ronaldinho Gaúcho alegou que nunca foi sócio da empresa citada, e que seu nome foi indevidamente usado pelos verdadeiros sócios na abertura do CNPJ.

– Mais do que ninguém, quero que tudo isso seja solucionado. (…) Não é verdade que sou fundador e sócio-proprietário da empresa. Os sócios utilizaram indevidamente o meu nome para criar a razão social. Eu já fui ouvido pelo Ministério Público de SP e pela Polícia Civil do Rio, na condição de testemunha. Eu jamais autorizei a utilização do meu nome e imagem.

Ronaldinho explicou que seu contrato inicial era para uma empresa de relógios, não criptomoedas, e que quando soube do uso indevido de sua imagem, rompeu o contrato. Durante a sessão, o ex-jogador optou por permanecer em silêncio diante de algumas perguntas, amparado por um habeas corpus que o autorizava a não responder questões que poderiam criar provas contra si mesmo.

A CPI segue as investigações até o final do próximo mês, com previsão de audiência pública e mais possíveis convocações. Uma das ideias é justamente tratar melhor de uma possível regulamentação das criptomoedas, com um projeto de lei a ser aprovado no Congresso Nacional.

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