Rosamaria comenta sobre a VNL e a relação com a Itália: ‘Vai ser um aprendizado’

A oposta da Seleção Brasileira feminina, Rosamaria, está ansiosa para disputar a Liga das Nações (VNL) junto com as parceiras. A última vez que a jogadora defendeu a amarelinha foi em 2018, e Rosa não vê a hora de embarcar para Rimini, na Itália, sua segunda casa. O torneio terá início na próxima terça-feira (25) e será realizado em formato de bolha, para a contenção da covid-19.

– Colocar o uniforme de treino e provar o jogo já foi muito bom, uma sensação maravilhosa. Não vejo a hora de estar dentro de quadra, de escutar o Hino Nacional, que é uma emoção que só aqui a gente sente porque é realmente diferenciado – confessou Rosamaria.

+Seleções masculina e feminina estão definidas para disputa da Liga das Nações

A VNL conta com 16 seleções participantes, todas disputando a fase inicial. As equipes classificadas terão as semifinais, a serem realizadas dia 24 de junho. No dia seguinte, será definido o terceiro lugar e a decisão do campeonato. Essa é a última oportunidade para as atletas se ambientarem a uma grande competição, antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O Brasil vai abrir sua participação em um jogo contra o Canadá.

– Essa Liga será bem diferente de tudo o que a gente já jogou até agora. O fato de a competição ser disputada em um sistema de bolha será muito intenso, mais do que fisicamente. Mentalmente vai ser complicado. Estamos nos preparando para todos os desafios que vierem. Espero que seja um campeonato em que todas tenham a possibilidade de entrar e mostrar serviço. Será um campeonato para dar ritmo de jogo porque tem um ano que as seleções não se reúnem. Vamos voltar a jogar ao lado de companheiras com quem a gente não joga há muito tempo. Vai ser um aprendizado – comentou Rosamaria.

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A jogadora já está acostumada com o país europeu. Rosamaria já defendeu o Perugia Casalmaggiore nas últimas duas temporadas e acabou de ser contratada pelo Novara. Além disso, a oposta está em busca da cidadania italiana, disponibilizada por seus tataravós maternos e paternos, que nasceram na Itália.

– Sempre considerei a Itália a minha segunda casa por ter uma identificação grande, por ter crescido no meio de uma cultura italiana muito forte. Sempre senti uma ligação profunda, e depois que passei a morar lá, vi que essa ligação é até mais forte do que eu pensava. É um país onde me adaptei muito bem e me sinto bem – disse a jogadora.

Tabela de Jogos

• 25.05 – Brasil x Canadá
• 26.05 – Brasil x República Dominicana
• 27.05 – Brasil x Estados Unidos
• 31.05 – Brasil x Japão
• 01.06 – Brasil x Rússia
• 02.06 – Brasil x Itália
• 06.06 – Brasil x Sérvia
• 07.06 – Brasil x Bélgica
• 08.06 – Brasil x China
• 12.06 – Brasil x Polônia
• 13.06 – Brasil x Alemanha
• 14.06 – Brasil x Tailândia
• 18.06 – Brasil x Coreia do Sul
• 19.06 – Brasil x Holanda
• 20.06 – Brasil x Turquia