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Rumo a 2028: Circuito Mundial de Skate 2025 tem cinco etapas e dois Mundiais

O World Skateboarding Tour 2025 terá cinco etapas, incluindo dois Mundiais em Washington, com o Brasil buscando manter sua hegemonia.

Foto: Divulgação/@fernanda.tonissi

A temporada 2025 do skate mundial já tem seu roteiro definido. A World Skate, federação internacional da modalidade, anunciou nesta quarta-feira (19) o calendário oficial do World Skateboarding Tour (WST), que contará com cinco etapas ao longo do ano, sendo duas delas os Mundiais de Skate Park e Street, programados para setembro, em Washington, nos Estados Unidos. O circuito, que já foi peça-chave no processo de qualificação olímpica, mantém seu status de principal referência esportiva na cena do skate competitivo.

Calendário WST 2025 – Foto: Reprodução/Instagram

A agenda passa por três continentes e reforça a tradição de locais já conhecidos pelos skatistas. A Itália recebe as primeiras disputas em junho, com o Park em Ostia (1º a 8 de junho) e o Street em Roma (8 a 15 de junho). Os Mundiais de Park e Street acontecem quase simultaneamente em Washington (19 a 26 de setembro para o Park e 21 a 28 para o Street). Já a última parada será no Japão, em Kitakyushu (23 a 30 de novembro), com mais uma etapa do Street.

Disputa de entidades: World Skate x SLS

Embora a World Skate seja a entidade oficial responsável pelo circuito mundial, o skate competitivo também é marcado pela presença da Street League Skateboarding (SLS), que, apesar de não distribuir vagas olímpicas, é um evento de enorme apelo comercial e midiático.

As principais diferenças entre as competições estão na estrutura e no formato. Enquanto o WST tem mais atletas e passa por diversas fases, a SLS aposta em um número reduzido de participantes e baterias mais curtas, visando maior dinamicidade para o público. Outro ponto crucial está na pontuação: no WST, as notas vão de 0 a 100, com avaliação baseada em uma volta completa e nas duas melhores manobras, enquanto na SLS, a pontuação máxima é 10, considerando as quatro melhores manobras.

Na prática, o WST serve como vitrine para skatistas que buscam espaço na elite da SLS, já que muitos dos destaques do circuito mundial acabam sendo convidados para as etapas do evento privado.

Brasileiros buscam manter hegemonia

Com o anúncio do calendário, os skatistas brasileiros já se preparam para mais um ano de disputas. O Brasil é uma das potências do skate mundial, ao lado de EUA e Japão, e tem dominado tanto no street quanto no park. No último Mundial de Skate, em 2024, o país conquistou três das quatro medalhas de ouro disponíveis, com Raicca Ventura, Rayssa Leal e Augusto Akio. Nos Jogos de Paris, Rayssa e Akio também subiram ao pódio.

Rayssa Leal – Foto: Divulgação/COB

Agora, de olho no próximo ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028, novos talentos começam a ganhar espaço. No street, Filipe Mota, Maria Lúcia Rocha e Manuela Moretti despontam como promessas brasileiras, enquanto no park, nomes como Fernanda Tonissi, Sofia Godoy e Kalani Konig prometem protagonismo nos próximos anos.

A temporada 2025 será essencial para moldar a base que competirá em LA28, e o World Skateboarding Tour continua sendo o principal palco para a consagração de novas estrelas do skate mundial.

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