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Sampaoli se surpreende com goleada e revela insatisfação com o time do Flamengo: ‘A passividade me preocupa muito’

Sampaoli de cabeça baixa na beira do gramado (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

O técnico argentino não se isentou do vexame, mas dividiu a responsabilidade com os jogadores rubro-negros

Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

A goleada sofrida pelo Flamengo diante do Red Bull Bragantino não estava nos planos de Jorge Sampaoli. Após a partida, em entrevista coletiva, o técnico rubro-negro revelou ter se surpreendido com o resultado de 4 a 0 a favor da equipe de Bragança Paulista, na noite desta quinta, no Nabi Abi Chedid.

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– Não tenho muita explicação. Vinha com muita expectativa, mas o time foi superado. Analisarei com mais calma o que aconteceu hoje. Mas a probabilidade é que o time não conseguiu encontrar a possibilidade de emparelhar o jogo. Bragantino jogou com muita intensidade e nós fomos dominados – disse o treinador argentino, que se mostrou surpreso com o placar ao completar:

– Penso que foi um partida muito atípica, eu não esperava. A gente se preparou muito. Aproveitamos de forma intensa o treinamento. Estou surpreendido porque perdeu o jogo, porque perdeu a bola, porque não jogou. Praticamente não esteve em campo – concluiu.

Ao ser questionado sobre o que a torcida pode esperar do jogo contra o Santos, próximo adversário do Flamengo, Sampaoli respondeu:

– O time tem que reagir rápido. Vinha de 10 jogos sem perder, com vitórias. A passividade do time me preocupa muito. Tem minha responsabilidade também. O time tem que rever. A torcida tem direito de reclamar por uma atuação como essa. É algo que nem a torcida nem o clube merecem.

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Veja outros trechos da coletiva:

Opinião sobre a fala de Everton Ribeiro, que no intervalo disse que o time não se ajudava:

– Para mim, o problema foi no jogo coletivo. Normalmente quando um time não joga coletivamente, sofre. O time não jogou, e o Bragantino foi melhor. Normalmente acontece o que aconteceu.

Jogadores escorregando e escolha das chuteiras:

– A chuteira não tenho o que dizer, foi parte de um todo. Os jogadores entraram no campo, as ações eram tão desesperadas em algum momento, que afetava a chuteira, refletia o momento do time.

Opção por Léo Pereira na lateral:

– Analisar pontualmente jogadores hoje seria injusto. Não creio que a faceta de qualidade individual que tornou a realidade do jogo, mas sim o coletivo. Perdemos muito a bola. Isso permitia que o time rival ataque com mais gente na última linha.

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