O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, responsável direto pelo combate à pandemia de coronavírus, pediu demissão na manhã desta quarta-feira, segundo o ministério. Um dos homens de confiança do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ele enviou uma carta a seus subordinados avisando que não ficaria mais no ministério.
Na reunião dos secretários esta manhã, Wanderson informou aos colegas que fica no cargo apenas até sexta-feira, com ou sem a demissão do ministro. Mandetta manteve a decisão de que aguardará sua demissão e não pedirá para sair, mas avisou sua equipe de trabalho de que “está na corda bamba”.
Ele é doutor em epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tem mais de 20 anos de experiência, sendo 15 deles no Ministério da Saúde. Quando assumiu o cargo, o governo informou que Oliveira seria responsável por ações de vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis.
Cotados para assumir:
De acordo com a informações da Folha de São Paulo, um dos médicos sugeridos a Bolsonaro é Claudio Lottenberg, que conta com apoio de Fabio Wajngarten, secretário Especial de Comunicação Social da Presidência. Além dele, o cardiologista Otávio Berwanger, também poderia assumir. O entorno do presidente, no entanto, avalia que ele dificilmente aceitaria.
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