O volante André, do Fluminense e convocado para a Seleção Brasileira, concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira. O jogador, de 21 anos, que está pela primeira vez vestindo a camisa da seleção principal, destacou que imaginava ser convocado com mais idade. No entanto, se mostrou feliz com a oportunidade. Além disso, reforçou a necessidade dos jogadores terem “multifunções” dentro do esquema de jogo.
– Eu imaginava [chegar à seleção] com uns 24 ou 25 anos. É a média, né? Normalmente acontece assim. A gente sobe da base, passa por processo no Brasil de ser vendido, pegar um ou dois anos de adaptação na Europa? Mas graças a Deus me adaptei rápido no profissional do Fluminense, fiz bom trabalho e fui convocado antes do que eu imaginava. É motivo de muita felicidade. Felicidade imensa de estar aqui representando o nosso país – destaca.
– Muito importante um jogador fazer multifunções. Eu mesmo só não joguei de extremo. De resto joguei em todas as posições. É pau para toda obra, independentemente da escalação. Vou estar disposto onde for. Sou jogador de grupo e o que for preciso fazer eu farei – destacou.
O volante também foi perguntado se a convocação do técnico Ramon Menezes, interino na Seleção Brasileira, pode ser levada em consideração para as posteriores. O jogador do Tricolor foi rápido na resposta.
– Vai levar em consideração, sim. É início de um novo projeto. Vários jogadores novos, que vão dar a vida. Ainda por ser o início, deixar boa impressão, independentemente de quem vier. Brasil tem bons jogadores, todos de nível Europa. O que passou ficou para trás na Copa do Mundo. Agora é focar nesse novo início e trabalhar o máximo para chegar na Copa em 2026 – disse.
A comissão técnica da Seleção Brasileira já está no Marrocos para o primeiro amistoso em 2023. Campeão invicto do Sul-Americano Sub-20 na Colômbia, o técnico Ramon Menezes será o responsável por estar à frente do time canarinho no sábado, dia 25 de março, duelo contra a equipe da casa, na cidade de Tânger. O Brasil enfrenta a seleção marroquina no sábado, às 19h (de Brasília).
Outros trechos da coletiva:
Trote na seleção. “Pelo menos tem muito moleque novo para se apresentar, né? Vai ser mais tranquilo. Mas desde já fico com friozinho na barriga. É momento de alegria, todos interagindo. Tomara que deixem passar [risos]”.
“Casemiro já estava falando antes do treino para nos prepararmos, hino, música? E ele disse que vai inovar agora, vai colocar novas coisas”.
Momento da carreira: “Estou vivendo momento especial na carreira, na minha vida. As coisas acontecem no momento certo. É um processo de pura evolução no Fluminense, com a equipe crescendo cada vez mais e isso influencia a estar aqui hoje. É um momento inexplicável. Não vou conseguir explicar esse momento de felicidade. É continuar fazendo o que faço no clube e deixar boa impressão para as próximas convocações”.
Diniz na seleção?: “Sou suspeito para falar. Ele é top-3 do Brasil, sem discussão. Faz o time jogar, todos que passam por ele evoluem. Não posso falar dessa questão, mas posso dizer que está no top-3 e todo time gostaria de ter um treinador como ele”.
