Na última coletiva de imprensa antes do decisivo confronto entre Brasil e Jamaica na Copa do Mundo Feminina de 2023, a emoção tomou conta das entrevistadas. A rainha Marta, e a técnica Pia Sundhage, falaram sobre as expectativas para o confronto direto pela classificação da Seleção Brasileira para a próxima fase.
Marta reconheceu as diferenças entre sua versão mais jovem e a jogadora experiente que é hoje, em comparação com os duelos anteriores diante da Jamaica. Embora sua velocidade possa ter diminuído com o tempo, Marta enfatizou seu foco em como agir melhor em campo e liderar a equipe rumo à vitória.
– A Marta de 2007 era mais rápida. Hoje tenho que pensar mais em como agir dentro de campo. Com toda essa experiência e todos esses anos de carreira, vou tentar de alguma forma, passar tranquilidade e mostrar que somos capazes de vencer a Jamaica novamente. Aconteceu em 2007, aconteceu em 2019 e vai acontecer amanhã, assim espero.
Ao falar sobre o próximo confronto contra a Jamaica, ela expressou sua prontidão para dar o seu melhor, independentemente dos minutos que jogará. Ela afirmou firmemente sua crença na capacidade do Brasil de triunfar, como já haviam feito em encontros anteriores.
– Estou preparada para jogar, não sei quantos minutos, isso é com ela (Pia), mas se tiver que jogar o tempo todo, eu vou jogar. Se tiver que jogar alguns minutos, vou jogar alguns minutos. Estou bem, treinando normal. Não tem nada que me impeça de entrar amanhã em jogo e dar o meu melhor.
Do outro lado, Pia Sundhage mostrou sua confiança no potencial da seleção brasileira. Ela ressaltou a importância de acreditar na equipe e destacou a evolução do futebol feminino no país, inclusive no aspecto defensivo, que é a base para o estilo de ataque do Brasil. Pia enfatizou como a união entre as jogadoras é fundamental para o duelo.
– No dia após a derrota contra a França, entramos todas em uma montanha-russa de emoções, mas deixamos isso para trás. Agora, é o tempo e a chance para preparar para o próximo jogo. ‘Juntas’ é uma palavra, temos que ter ações por trás das palavras. Eu pergunto isso a elas, o que significa essa palavra para cada uma. Isso é tudo. Sobre essas ações, espero que a gente as faça amanhã.
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A treinadora sueca também exaltou o papel das jogadoras experientes na busca pelo título mundial. Para Pia, a mistura de juventude e experiência é uma força da equipe e os resultados recentes mostraram a linha ascendente de confiança na seleção.
– Temos algumas jogadoras que nunca tiveram experiência de Copa do Mundo antes. Tomara que, para amanhã, elas tragam essa personalidade brasileira, de ataque, e sejam tão felizes dentro de campo como elas são fora. Usar essa energia e ao mesmo tempo, ser inteligente e organizado na defesa. As coisas estão acontecendo, mas reitero: este é só o início para o Brasil.