Ponte Preta
Sem bilheteria, Ponte Preta fecha 2020 com prejuízo de R$ 431 mil
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Sem público em boa parte da temporada, a Ponte Preta fecha 2020 com rombo de R$ 431.319,11 em 25 jogos como mandante.
Entre Barueri, Campinas e São Paulo, cidades onde sediou duelos por Campeonato Paulista e Série B, Macaca teve déficit médio de R$ 17.252,76.
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Com 23 confrontos disputados no Estádio Moisés Lucarelli, Alvinegra registrou lucro em apenas três, quando a pandemia da Covid-19 ainda não existia no Brasil, no decorrer da primeira fase da competição estadual, entre o fim de janeiro e o início de março.
FATO RARO
Na oportunidade, a diretoria embolsou, em números líquidos e com as bilheterias abertas, R$ 108.023,80.
Deste valor, clube campineiro recebeu R$ 56.118,54 na vitória por 2 a 1 contra o Corinthians (4.338 pagantes) e R$ 43.465,55 no revés frente o Palmeiras (4.171 torcedores).
A última vez em que a Nega Véia jogou com as arquibancadas cheias e não ‘pagou para jogar’ foi no tropeço frente o Red Bull Bragantino, em março, quando colocou nos cofres R$ 8.439,71, graças à presença de 3.363 espectadores.
MESMO COM TORCIDA…
Antes da determinação de portões fechados, time campineiro saiu no vermelho em quatro confrontos: no triunfo contra o Afogados da Ingazeira (R$ – 9.824,21), nos empates com Ferroviária (R$ – 10.931,62) e Vila Nova (R$ – 13.984,54) e no tropeço ante o Santo André (R$ – 286,08).
O maior rombo amargada pela Ponte Preta no período de Covid-19 ocorreu em 06 de outubro, quando despachou o rival Guarani no Dérbi 197 pelo placar de 2 a 0.
Em uma terça-feira à noite, custo total de R$ 37.091,59 para ir a campo no clássico local.
MATEMÁTICA
Considerando todas as despesas, a calculadora aponta número superior a meio milhão: R$ 539.342,91.
Deste custo, subtrai-se faturamento de R$ 108.023,80, o que confirma gasto de R$ 431.319,11 no decorrer de toda a temporada.
A Macaca também foi obrigada a atuar longe do Majestoso – como mandante – em duas vezes.
Por ordem do governo estadual e com Campinas na área vermelha do plano de flexibilização, enfrentou Novorizontino e América-MG em Barueri e São Paulo, respectivamente, entre julho e agosto.
CONFIRA O BALANÇO DOS BORDERÔS DA PONTE PRETA:
• Santo André: 2.573 pagantes | R$ – 286,08
• Corinthians: 4.338 | R$ 56.118,54
• Palmeiras: 4.171 | R$ 43.465,55
• Ferroviária: 2.103 | R$ – 10.931,62
• Vila Nova: 2.420 | R$ – 13.984,54
• Red Bull Bragantino: 3.363 | R$ 8.439,71
• Afogados da Ingazeira: 3.237 | R$ – 9.824,21
• Novorizontino: 0 | R$ – 14.200,00
• América-MG: 0 | R$ – 24.799,92
• Vitória: 0 | R$ – 19.952,12
• CSA: 0 | R$ – 23.195,71
• Botafogo-SP: 0 | R$ – 22.772,19
• América-MG: 0 | R$ – 34.661,37
• Operário: 0 | R$ – 28.593,46
• Confiança: 0 | R$ – 25.425,61
• Juventude: 0 | R$ – 25.983,62
• Guarani: 0 | R$ – 37.091,59
• Chapecoense: 0 | R$ – 26.336,10
• Figueirense: 0 | R$ – 30.630,03
• Brasil de Pelotas: 0 | R$ – 30.568,43
• Oeste: 0 | R$ – 28.038,29
• Sampaio Corrêa: 0 | R$ – 31.085,97
• Paraná: 0 | R$ – 32.003,46
• Avaí: 0 | R$ – 35.863,28
• Cruzeiro: 0 | R$ – 33.115,31