Guarani
‘Sempre vai haver’, cita Sciola sobre concorrência com Ludke no Guarani
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Experiente, Éder Sciola tratou com naturalidade a concorrência com Mateus Ludke pela titularidade no elenco do Guarani.
Escolhido por Allan Aal para ocupar a ala no empate sem gols com o São Bento, lateral-direito também deu detalhes da relação próxima com o garoto promovido do Sub 20 no fim do ano passado.
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“Eu acho que a disputa sempre vai haver no futebol. Eu acho que todos querem jogar, mas o importante é quem entra e quem está saindo está correspondendo ao que o treinador está pedindo. Que nem eu falei da outra vez, o (Mateus) Ludke tem todo o potencial para se tornar um lateral. Eu espero poder contribuir com a minha experiência e poder ajudá-lo para ele, o quanto mais rápido, conseguir chegar nesse nível de grandes clubes da Europa e buscar algo maior”, pontuou Sciola.
“A competição pela posição só acrescenta no grupo. Aí quer dizer que todos os jogadores estão buscando o seu espaço e ninguém está acomodado. Por essa indefinição de time titular ou não, eu acho que isso é muito bom, porque aumenta a competitividade de todos. Todos estão buscando jogar e se preparar para poder conquistar o seu espaço. Isso é válido. Eu acho que isso daí é bom para o grupo, que aumenta. Quem está jogando agora, no momento, tem que ficar esperto. Quem está fora, está buscando para poder estar nos titulares. Eu acho que isso é muito bom para o grupo em si”, acrescentou.
PROBLEMAS
Dias depois de ganhar a primeira oportunidade como titular no Guarani, Sciola também opinou a respeito da paralisação do Campeonato Paulista, tema polêmico de grande debate nos últimos dias.
“Eu acho que é complicado para todo mundo, né? A gente já vem nessas condições aí desde o ano passado. Já teve uma parada muito grande no ano passado. Federação se estruturou. Tem os testes rígidos que a gente faz duas vezes por semana antes de jogos. Seguimos todo um protocolo. Ter essa parada é ruim para a gente, porque nós dependemos disso daqui. Sei que é difícil”, lamentou o camisa 70 do Guarani.
“Todo mundo depende de trabalhar, de estar na ativa e de levar o pão de cada dia para casa. A gente sabe da dificuldade que é da pessoa estar doente. Eu já tive isso na minha família. Sei como é que é. É complicado e até difícil de falar, mas o futebol eu acho que é um dos trabalhos que é mais rígido nesse sentido de cuidado. Tem todo um suporte fora, tanto nos jogos quanto no dia a dia de treinamento. A gente segue um protocolo muito rígido. Eu acho que parar o futebol não é viável”, completou.
TABELA
Segundo colocado do Grupo D, o Guarani volta a campo diante da Ferroviária, na quinta rodada, em data, local e horário indefinidos.
O duelo do Bugre estava inicialmente agendado pela Federação Paulista de Futebol (FPF) para sábado, 20 de março, na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara, às 19h.
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