O presidente do Cruzeiro Associação e ex-gestor do futebol, Sérgio Santos Rodrigues, concedeu entrevista na TV Band Minas ao programa Entrevista Coletiva. Entre os diversos assuntos, o dirigente falou pontos sobre a venda do clube para a transformação da SAF, além de questões envolvendo a antiga diretoria e o ex-técnico do time, Mano Menezes.
No centro das discussões, a venda da Raposa para o atual sócio-majoritário, Ronaldo Fenôemeno, foi umas das principais pautas abordadas. Para o presidente, o valor de 400 milhões colocado publicamente é uma ‘falácia’, pois a atual SAF também assumiria um compromisso com o pagamento das dívidas do clube. Com isso, Sérgio aborda um valor maior.
– Dizer que o investimento de 400 milhões acabou naquilo é uma falácia, porque a lei é muito clara de que a safra se torna solidária da dívida total. Então é uma operação de 1 bilhão e 400 milhões. Tanto que a gente vê a recuperação judicial hoje. (…) Ficou muito claro que ela (a SAF) vai fornecer os recursos para pagar as parcelas.
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Questionado sobre uma fala de Mano Menezes, Sérgio refutou como forma de ‘espanto’ sobre declarações recentes do ex-técnico celeste. Recentemente, Mano detonou a SAF e a Recuperação Judicial, falando ser uma ‘oficialização do calote’. O presidente destacou os períodos que vivenciou salários atrasados e a lei na qual se baseia a RJ, falando que o formato do processo possui justiça social para todos os credores da Raposa.
– Quem ganha mais, como o Mano Menezes, tem um desconto maior, porque possui uma reserva maior. Já quem ganha menos tem a garantia de receber em um prazo menor e com correções. A lei é justa e promove a equidade. Entendo que o Mano perdeu parte do que teria que receber, mas o deságio é aplicado de forma a garantir que todos recebam, priorizando aqueles que mais precisam.
Sérgio Santos Rodrigues ainda falou sobre as questões tratadas sobre a antiga diretoria, comandada por Wagner Pires de Sá. Recentemente, o Cruzeiro obteve um vitória na justiça em uma ação de ressarcimento contra o ex-presidente. SSR abordou os procedimentos adotados, e esclareceu que a possível prisão dos ex-dirigente não depende do clube.
– Na esfera administrativa, dentro do clube, todos foram expulsos e não frequentam o clube mais. Na esfera cível, nossa diretoria promoveu diversas ações contra eles, todas com sucesso, visando o ressarcimento de valores gastos indevidamente. (…) É importante deixar claro que temos a intenção de buscar justiça de todas as formas possíveis. Muita gente cobra a prisão, mas isso não está sob nosso controle.
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