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SESI-Bauru bate Sesc RJ Flamengo no tie-break e está nas semifinais da Superliga Feminina
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Disputado do início ao fim, o confronto entre Sesc RJ Flamengo e SESI-Bauru no ginásio Hélio Maurício, no Rio de Janeiro, foi válido pelas quartas de final da Superliga Feminina 20/21. O duelo aconteceu na casa do Flamengo, nesta sexta-feira (19) com parciais de 25×27, 25×18, 25×22, 19×25 e 15×10. Com esse resultado, o SESI-Bauru decidiu fora de casa e está nas semifinais contra o Itambé/Minas que acontecerão no Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema. Para quem estava esperando um jogo emocionante, foi exatamente isso que recebeu.
Depois de perderem o segundo jogo da série das quartas de final em uma partida recheada de erros e faltas de atenção, a equipe do Flamengo voltou ao duelo decisivo concentrada. A oposta Lorenne foi o destaque do ataque carioca no jogo e marcou 30 pontos. Entretanto, a primeira parcial foi disputadíssima, o time do Bauru chegou a abrir quatro pontos de diferença, mas o Sesc conseguiu encostar. A diferença entre erros e ataques das equipes foi quase nula e ambas as levantadoras se saíram bem na distribuição de bolas. O entrosamento de Juma (levantadora) e Valquíria (meia) rendeu às donas da casa não só eficiência nas bolas de meio, mas o êxito por 27×25 sobre as bauruenses no primeiro set.
Por conta da vitória na primeira etapa, a equipe do Rio, começou o segundo set confiante. Apesar disso, o que pesou foram os erros cometidos. Em sete oportunidades as cariocas cederam pontos às adversárias, enquanto as paulistas só cederam dois. Ao longo do set, o SESI se achou no jogo e emplacou uma diferença de cinco pontos no marcador. As jogadoras rubro-negras tentaram igualar, mas erraram na construção das jogadas e o set foi do SESI por 25×18. No terceiro set, a equipe visitante buscou a virada do jogo pelas pontas, principalmente com a oposta Polina Rahimova que marcou nove pontos de ataque só nesse set. A equipe do Rio foi incapaz de reagir e o SESI venceu por 25×22.
Sem Dobriana Rabadzieva (ponta), que saiu no final do terceiro set para atendimento médico devido a uma dor no joelho, o SESI veio para o quarto set para vencer e se classificar para as semifinais, mas não foi isso que aconteceu, pois do lado oposto tinha Lorenne. A oposta voltou a pontuar, depois de um terceiro set mais apagado, totalizou 11 bolas no chão e empurrou o jogo para o tie-break (25×19), que não poderia ser menos do que eletrizante. E assim foi, com atuação de gala da equipe paulista, o quinto e último set foi de pura pressão. Vanessa Janke (ponta) surgiu como uma ótima surpresa ao substituir Dobriana. A jogadora participou de pelo menos três pontos cruciais para a confirmação da vitória do SESI-Bauru por 15×10 no tie-break, e consequentemente no jogo. Agora, o time é semifinalista da Superliga Feminina e pega o Minas no próximo jogo.
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