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Site expõe vários problemas da 777 Partners, empresa que faz gestão do Vasco

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Artigo considera inviável financeiramente o modelo de negócios da empresa

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Uma reportagem do site norueguês “Josimar Football”, publicada nesta segunda-feira, agitou os bastidores do Vasco. Com o título The 777 football mystery” (O mistério do futebol da 777), o artigo fez um resumo das operações empresariais da empresa americana e aborda a entrada do grupo no futebol, com a a aquisição de vários clubes pelo mundo, incluindo o Vasco.

Um ex-funcionário da empresa, que preferiu não se identificar, disse o seguinte ao site.

– Todos os negócios deles dão prejuízo. Esporte, aviação. E quem vai ficar com esse prejuízo? Os parceiros de joint venture. A empresa diz que se financia, mas eles não podem ter tanto dinheiro quanto dizem, simplesmente não é possível. Eles não precisam de muito dinheiro, o que eles fazem é movimentar o dinheiro de um lado para o outro, é sempre o mesmo dinheiro.

– Em outros lugares, o envolvimento do 777 seguiu principalmente o mesmo roteiro de três atos. Primeiro ato, esperança. Em segundo lugar, a verificação da realidade. Terceiro, desilusão. A melhor ilustração desse arco é provavelmente o que está acontecendo no Vasco da Gama – em trecho da reportagem.

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Os repórteres do “Josimar Football” questionam de onde vem o dinheiro da 777. De acordo com a reportagem houve investimento inicial dos fundos Boich Investiment Group e Leadenhall Capital Partners. Além disso, a empresa recebeu dinheiro de fundos de private equity e de indivíduos muito ricos que não foram identificados.

Ainda de acordo com a reportagem, o modelo do 777 é único e, de acordo com vários corretores financeiros de futebol que Josimar consultou, dificilmente será replicado. “Em termos puramente financeiros”, disse um dos entrevistados, “não consigo ver como eles conseguirão um retorno sobre o investimento, mas posso ver como eles podem perder muito mais dinheiro. A coisa toda não faz sentido para mim.

O assunto agitou os bastidores do Vasco e foi tema entre conselheiros, beneméritos e membros da diretoria administrativa. Dirigentes do clube entraram em contato com a 777 e solicitaram um posicionamento público. 

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