POR DAVID NASCIMENTO, FERNANDA TEIXEIRA, GABRIEL RODRIGUES E JOEL SILVA
Em nova reviravolta nas eleições do Vasco, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a suspensão do pleito que está sendo realizado em São Januário, neste sábado. O presidente da Corte, Humberto Martins, acatou pedido do presidente da Assembleia Geral do Cruz-Maltino, Faues Cherene Jassus, o Mussa e derrubou decisão do Tribunal de Justiça do Rio que determinou a realização da votação presencial.
O presidente do STJ deferiu a tutela provisória com o fim de suspender os
efeitos da decisão monocrática do Desembargador Camilo Ribeiro Rulière, emitida na noite da última sexta-feira, em um prazo de menos de 12 horas para que o evento fosse organizado.
Na decisão, o ministro concordou com os argumentos de Mussa de que havia grande risco de contágio pelo Covid-19, em razão das aglomerações em torno da votação. Ele também entendeu que não houve tempo hábil para a realização de trâmites burocráticos preparatórios.
A decisão proferida em sede de plantão judicial é válida até que nova decisão definitiva sobre o caso seja tomada pelo STJ.
Em São Januário, os candidatos Leven Siano, da chapa Somamos e Julio Brant, da chapa Sempre Vasco, se manifestaram sobre a decisão de última hora:
O atual presidente Alexandre Campello culpou a chapa “Sempre Vasco” pela suspensão do pleito e lamentou a interferência judicial no que classificou de um “desrespeito” com o sócio.
