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STJD define novas punições para atletas envolvido em manipulação de apostas; veja as penas dos ex-Athletico

Os jogadores que atuavam no Athletico tiveram praticamente a manutenção da pena, com Bryan Garcia sendo suspenso por 360 dias e Pedrinho absolvido

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Foto: Gustavo Oliveira/Athletico
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O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta última quinta-feira (28), julgou 12 jogadores denunciados na Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), em razão de manipulações no futebol brasileiro. Neste processo, estava incluindo os dois atletas citados enquanto atuava pelo Athletico, Pedrinho e Bryan Garcia.

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Vale lembrar que a Fifa ampliou para o mundo todo as penas de suspensão aplicadas aos atletas envolvidos, não apenas no Brasil, como no início do caso. Tanto Pedrinho, quanto Bryan Garcia não atuam mais no Brasil. A sessão durou quase seis horas e além da dupla do Athletico, outros 10 atletas foram julgados, como Alef Manga, Thonny Anderson e Jesús Trindade, que atuavam no rival do Furacão, o Coritiba. Os atletas já haviam sido julgados na primeira instância do STJD, pela 2ª Comissão Disciplinar.

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O volante Bryan García, que hoje atua no Independiente del Valle, do Equador, havia sido punido com suspensão de 360 dias e uma multa de R$ 30 mil. Com o novo julgamento, ele teve a suspensão mantida e a multa aumentada para R$ 50 mil. O  lateral-esquerdo Pedrinho, que atualmente defende o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, havia sido absolvido na decisão anterior e teve o resultado mantido.

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Em defesa no STJD, o advogado do Pedrinho falou sobre o empresário Clebinho Fera, que também é réu no processo. Segundo parte do depoimento divulgado pelo Portal UmDois Esportes, o advogado André Oliveira falou sobre a relação do empresário com atletas e que frequentava sempre o CT Athletico. Ele também afirmou que usou de uma informação privilegiada, sem o consentimento de Pedrinho.

– Eu coloco o Clebinho (Fera) também como um dos manipuladores, porque são tudo farinha do mesmo saco. O Clebinho, ele tinha uma relação com os jogadores do Athletico. É um cara que fica ali no CT (do Caju), e faz tudo pra todo mundo. O cara que fica na beira do campo, ‘precisa do que, vai pra balada? Te arrumo ingresso pra show, levo seu filho pra escola’. Ele tinha conexão, sim, com os jogadores, ele frequentava o CT. E era muito fácil vender essa pessoas, como de fato vendeu, e não só o Pedrinho. O mais curioso, ele prestou depoimento na comissão, disse que encontrou o Pedrinho, foi tomar café perto do CT, falou que estava meio lesionado, depois o jogo era fora, e talvez ele fosse tomar um amarelo, para pegar o terceiro e ser poupado da partida seguinte. ‘Eu peguei isso, fui nos caras, falei que estava tudo certo’. Só que o Pedrinho não sabia de nada. O Clebinho confessou em depoimento. ‘Eu vendi, tive informação privilegiada e vendi o menino’. Não peço que atestem a inocência do Pedrinho, mas se há prova que ele é culpado.

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