Sendo um circuito genuinamente brasileiro, o torneio terá 5 etapas ao todo, com alcance nacional e internacional.
No lançamento do STU Pro Tour no Rio de Janeiro, em outubro de 2024, uma onda de especulações já começava a tomar conta do universo do skate: estaria ali o marco de um novo capítulo para o esporte? Em 2025, essas conversas ganharam forma: a organização do evento anunciou a criação de uma liga profissional, produto genuinamente brasileiro, com possibilidade de atingir o nível mundial. A novidade gerou grande entusiasmo entre atletas e artistas, que já começaram a se planejar para o que promete ser um ano de grandes desafios e oportunidades.
Segundo Diogo Castelão, gestor da Plataforma STU (Skate Total Urbe), a primeira temporada do STU Pro Tour de 2025 terá cinco etapas emocionantes. A competição começa em Porto Alegre (RS), em raízes gaúchas do Rio Grande do Sul, daqui a um mês. Serão dois finais de semana imersos em uma verdadeira celebração da música, arte, cultura urbana e, claro, muitas manobras de skate. Uma novidade para este ano é que a etapa gaúcha se estenderá por duas semanas, já que o torneio incluirá as disputas das novas categorias Vert (Skate Vertical) e Mini Ramp.
O STU Pro Tour, que marca o início de uma nova liga mundial de skate, não se limitará apenas ao Brasil. A competição se espalha pelo mundo, com o evento ganhando cada vez mais destaque. A segunda etapa do torneio, que acontecerá em julho, terá Portugal como o cenário perfeito para mais uma disputa de alto nível. Depois, será a vez de São Paulo e Rio de Janeiro, que receberão as etapas de agosto, trazendo toda a energia do skate brasileiro. E para fechar o ano com chave de ouro, o STU Pro Tour Super Finals será realizado no exterior em novembro, com o destino ainda a ser revelado.
Outro ponto crucial da temporada 2025 do STU Pro Tour é o compromisso com a inclusão, a diversidade e o fortalecimento do skate em todas as suas formas. O Paraskate, assim como nas edições anteriores do Skate Total Urbe, estará presente, garantindo que o evento seja para todos. As melhores disputas nas modalidades Street e Park também vão brilhar no Pro Tour, prometendo momentos inesquecíveis. Além das competições, o evento contará com exposições, ativações de patrocinadores e marcas do universo urbano, criando uma verdadeira festa de cultura. Para completar a energia contagiante, o URB Music Tour, com curadoria do DJ Tamempi, trará o melhor da música, tornando o evento ainda mais imperdível.
Em meio à tantas novidades sobre a nova fase do STU, alguns atletas aproveitaram para dar uma palavrinha sobre como estão se sentindo e o que acham disso tudo. Acompanhe abaixo:
Rayssa Leal (Street): “Fico muito feliz em iniciar meu calendário de competições do ano no STU Pro Tour, em Porto Alegre. É sempre uma alegria competir no Brasil e contar com a energia incrível do público. E esta edição está ainda mais especial, já que teremos as presenças de algumas skatistas de fora, como a da minha best (friend) Keet Oldenbeuving para elevar ainda mais o nível”.
Luigi Cini (Park): “Esse ano promete! Sem dúvida, será um dos mais grandiosos para o nosso skate, não só aqui no Brasil, mas no mundo todo, porque o STU está atingindo um outro patamar. Estou muito feliz de fazer parte desse circuito, que evolui de evento, com uma estrutura melhor, os skatistas andando mais e o público chegando junto. Não é apenas um evento brasileiro, e sim um circuito mundial, que traz pessoas do mundo todo para andar. Tenho muitos amigos de fora do país que participam de tudo quanto é torneio pelo mundo, mas o que a gente mais sentia falta é de um verdadeiro circuito mundial de skate. E o STU está fazendo de tudo para chegar sendo essa marca, trazendo o skate na sua essência, como um esporte único e explorando várias categorias, não só o Park e o Street, mas integrando a Mini Ramp e o Vert. Sem falar que está sempre preocupado em valorizar toda cultura urbana, a arte, a música e as atividades locais, num evento totalmente diferenciado”.
Vini Sardi (Paraskate Park e Street): “A expectativa da Associação Brasileira de Paraskate, da qual sou presidente, junto com o STU é o maior possível, já trabalhamos juntos nessa parceria há bastante tempo. À medida que o STU cresce, nós crescemos juntos. E estamos nos profissionalizando cada vez mais. Tivemos uma atualização no caderno técnico do Paraskate, tudo para acompanhar essas novas mudanças. Será incrível, como já foi no Rio no ano passado, quando tivemos a experiência de ter nossa modalidade de forma internacional dentro do STU Pro Tour. E tenho certeza de que conseguiremos trazer os gringos para cá novamente e dar uma visibilidade ainda maior. Queremos subir o nível do Paraskate ainda mais, tanto na parte técnica como no desempenho dos atletas.”
