O Fluminense voltou a vencer pelo Campeonato Brasileiro após série negativa. Mais do que a importante vitória, o tricolor carioca voltou a ter um poderio ofensivo, teve diversas chances, que incomodaram o time do Bahia. O placar poderia ser muito mais elástico e os três pontos poderiam ser conquistados com mais tranquilidade, porém pelas circunstâncias saiu bem demais para a partida decisiva pela Libertadores.
Para começar, o Fluminense começou com mudanças: Ganso e Cano começaram no banco e contou com retorno de Marcelo. Pirani e Lelê entraram e foram protagonistas. Ambos fizeram os gols da vitória tricolor na noite do último sábado. Os dois atletas foram vaiados pelos torcedores antes de a bola rolar, mas os substitutos de medalhões conseguiram ganhar um holofote.
Praini entrou bem – de novo– e mostrou personalidade. Fez boas jogadas individuais pelos dois lados do campo, uma delas que terminou no quase gol de Marcelo, e boas tramas com Keno pela esquerda, como por exemplo o lance do gol da virada marcado pelo meia.
Mais a frente, Lelê teve a primeira chance de jogar de centroavante e fez um gol, aproveitando falha da defesa do Bahia, e se movimentou bem. No entanto, perdeu muitas chances, principalmente no primeiro tempo, em que poderia ter deixado o jogo mais tranquilo. Contudo, com mais regularidade pode aproveitar as chances.
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Antes dos gols, a equipe viu a expulsão do zagueiro Nino ainda na primeira etapa, e a cobrança aumentou no Maracanã. A torcida começou a fazer xingamentos ao presidente Mário Bittencourt, ao técnico Fernando Diniz — que foi substituído por Eduardo Barros — e gritos de “time sem vergonha” para a equipe tricolor. Porém, no segundo tempo, o panorama mudou em cinco minutos, e gritos de “times de guerreiros” foram ouvidos pelos torcedores ao final do jogo.
O Fluminense ganha ânimo e agora volta suas atenções para o duelo decisivo contra o Sporting Cristal, na terça-feira, às 21h30, no Maracanã, em jogo que vale classificação para o mata-mata da Copa Libertadores.
