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Sylvinho admite performance abaixo, se diz insatisfeito, mas ainda vê chances de classificação: ‘Um resultado difícil, mas estamos no jogo’

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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
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Após a derrota por 2 a 0 para o Atlético-GO, na Neo Química Arena, em partida de ida válida pela 3ª Fase da Copa do Brasil, o treinador Sylvinho atendeu os jornalistas, em entrevista coletiva virtual, e falou sobre suas percepções sobre o jogo, as chances de classificação no torneio eliminatório e o seu início de trabalho como técnico corinthiano.

Depois de começar a coletiva como uma breve análise, em que admitiu ter sido um resultado difícil, mas disse que ainda vê chances de classificação, o comandante alvinegro foi perguntado e comentou sobre sua estratégia de ataque para o duelo, que acabou não surtindo efeito e teve como resultado o segundo jogo com os atletas do Timão passando em branco.

— A ideia era ter um centroavante, não fixo, até porque o Gustavo não é um centroavante, ele tem mais mobilidade, menos mobilidade com o Luan, e tem mais profundidade. A ideia hoje era cobrir esse espaço com um pouco mais de mobilidade, ter a profundidade do Gustavo pelo lado direito, que foi muito boa no segundo tempo do jogo anterior. A partir daí, você tem uma estratégia, mas com dez minutos você toma um gol. Com vinte minutos você toma outro. O adversário baixa as suas linhas vinte metros mais e realmente as jogadas individuais ficam muito difíceis, explicou Sylvinho.

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Após ir para o intervalo perdendo por dois gols de diferença, Sylvinho acabou mantendo seu time para a segunda etapa e levantou alguns questionamento sobre uma certa demora para mexer na equipe, sendo perguntado sobre os motivos que fizeram alterar as peças na equipe corinthiana apenas aos 19 minutos da etapa final.

— As mudanças, elas foram feitas pensando na eliminatória, pensando em diminuir para um gol de diferença, obviamente, ficamos preocupados para a gente pudesse manter o resultado mais próximo possível do empate, mas nós tínhamos dificuldade para fazer o primeiro gol. Isso levou as poucas substituições. Tivemos que jogar em bloco, porque nós precisamos a partir dali também entender que com um a menos você precisa fazer mais substituições, o Gustavo tava cansado e foi até o fim, o Ramiro já tava nas últimas e isso muda um pouco o plano de estratégia. , comentou o técnico corinthiano.

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Por fim, Sylvinho ainda foi abordado sobre a adaptação do seu elenco sobre suas ideias de jogo e discorreu sobre o entendimento dos atletas aos conceitos que ele tenta pôr em prática.

— Eu não vou entrar em outros trabalhos anteriores porque é uma questão de ética e eu falo anteriores, anteriores, não só um anterior, nós temos que respeitar todos e como todos buscavam aqui uma solução, nós vamos ter que buscar a nossa solução também. Corinthians já jogou em linha de quatro, já jogou em linha de três, não teve muito sucesso em ambas, ou seja, nós temos que buscar a solução e que nem sempre está no tático. Volto a dizer, a tática é muito boa, a tática é legal, a tática se estuda, mas tem técnica, tem estado de espírito, tem escolhas dos atletas, tem todo um link completo de um time, a tática não é a coisa mais importante de um time, finalizou o técnico.

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