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Sylvinho lamenta empate do Corinthians no Rio: “Poderíamos ter ganhado”

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Foto: Felipe Szpak
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Saindo na frente e com um jogador a mais, o Corinthians cedeu o empate por 1 a 1 para o Fluminense, no São Januário, e perdeu a chance de voltar para São Paulo com mais três pontos. Assim como a torcida, o técnico Sylvinho lamentou o resultado.

O gol do Timão foi de pênalti, marcado por Jô, sofrido por Gustavo Mosquito. Após a expulsão de Abel Hernández, o Flu melhorou no jogo e empatou com Cazares. Sylvinho admitiu tristeza, mas não coloca o jogo como uma decepção.

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“Não sei se decepcionado, mas triste sim. Poderíamos ter ganhado. Construímos um primeiro tempo bom, estávamos bem colocados em campo, organizados, saindo em transição ofensiva às vezes com passe, a gente perdeu a inversão que o Cantillo sempre nos dá, com uma saída mais limpa, mas ganhamos numa inversão de bola construída ao pé. Tivemos essa sensação, mas decepcionados, não. O campeonato é difícil, o adversário faz mudança com qualidade. Saímos tristes pela possibilidade de sair com a vitória. O campeonato é longo. A palavra é triste”, disse Sylvinho.

A razão da chateação é, justamente, por conta da expulsão. Mas, para Sylvinho, ter um jogador a menos ajudou o Fluminense a ter mais contra-ataques: “Mudou a postura do jogo. No 11 contra 11, as defesas marcavam mais baixo e você tinha de construir jogo. Quando eles ficaram com um a menos e conseguiram o empate, tivemos de sair para propor mais. E isso fez com que o Fluminense baixasse suas linhas e saísse em contra-ataque. E ficamos expostos. Você busca o resultado e se expõe. Era proposital. O jogo ficou perigoso, é do jogo. Tentamos, colocamos nossos atletas mais no campo adversário. A gente tentou ganhar o jogo”.

Não é a primeira vez que o Corinthians de Sylvinho sai na frente, mas acaba deixando a vitória escapar no segundo tempo. Contra o Red Bull Bragantino, a história foi parecida, e o Timão perdeu de virada, por 2 a 1. Para Sylvinho, essa queda de desempenho na segunda etapa não tem a ver com preparo físico.

“Não coloco o aspecto físico, o jogo muda, as posturas táticas mudam, ficamos expostos para tentar buscar o gol e a vitória. Isso dá uma sensação que fisicamente demos espaço, mas cedemos pois colocamos mais atletas no campo adversário. E buscamos o resultado, ele não veio, o contra-ataque vem, ficamos expostos. Vimos mais de busca de resultado, alternâncias táticas”.

Além disso, deu mérito ao Fluminense e às alterações do técnico Roger Machado na segunda etapa, em que o Corinthians praticamente não levou perigo.

O jogo normalmente no segundo tempo tem sempre outro viés com as substituições, mudanças táticas, e isso muitas vezes pode ofuscar o que é performance e o que é parte física. Também é realidade que o campeonato é difícil, em menos de três dias entramos em campo, e não é fácil dar o melhor ao atleta para ele performar em dois dias, não é simples. O conteúdo que pego para esse jogo é com relação à mudança com um a menos do Fluminense, algumas mudanças feitas. Um time que baixou as linhas e veio jogar em contra-ataques. Nós tivemos erros nas nossas construções depois do 1 a 1 e tivemos dificuldade de controlar. Uma aceleração na construção do jogo nosso fez com que os contra-ataques do Fluminense tivessem mais êxito”.

O jogo também marcou a despedida de Ramiro. Negociado com o Al-Wasl, da Arábia Saudita, o volante sequer entrou em campo em sua última partida relacionado. Sylvinho acabou optando pela entrada de atletas mais ofensivos, como Adson.

“Ramiro se despede hoje, não utilizamos, tínhamos um Adson mais agudo e esperávamos construir algo com ele, um atleta canhoto, de pé trocado, podia levar perigo. Ramiro se despede hoje nesta etapa de Corinthians”.

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