Hoffmann Túlio, treinador da equipe adulta de Futebol Feminino do Fluminense, conversou com a FluTV e relembrou sua trajetória à frente de equipes femininas mineiras. Ainda vivenciando seus primeiros dias como comandante do Flu, Hoffman revelou o motivo de ter aceitado o convite de treinar a equipe e as mudanças que almeja para o time.
– Meu primeiro contato aqui tem sido muito bom. Tudo muito novo e corrido, mas o trabalho tem sido bom, com as meninas abertas para receber coisas novas. Tenho dito muito sobre mudanças no departamento e no nosso dia a dia. Quero criar uma cultura de trabalho, que o feminino do Fluminense seja ofensivo, mas principalmente, que seja um time de muita vontade, luta e entrega. Que tenha sua marca, seja competitivo, e isso só se desenvolve em um bom ambiente de trabalho – disse.
Tricampeão do Campeonato Mineiro Feminino (2018/2019/2020), vice-campeão do Brasileiro da Série A2 (2019/2021) e com dois acessos para a Série A1, o treinador tem fama de exigente, mas garante que busca mostrar que a falta de comprometimento impede o crescimento das atletas.
– É um tricampeonato mineiro com três clubes diferentes. O América Mineiro em 2018, Cruzeiro em 2019 e Atlético-MG em 2020, e acho difícil alguém bater, porque ninguém vai ser tão doido de pular de rival para rival. Quando saí do Atlético-MG, fui para o Palmeiras e deixei o clube na liderança do Brasileiro A1. Agora estou no Fluminense, onde vamos concluir esse Campeonato Estadual e buscar o acesso no ano que vem. No bate-papo com a Amanda (Gerente de Futebol Feminino), senti que eu poderia ajudar. Acho que essa é a minha característica. Ajudar, crescer, quebrar pedras, como costumo dizer. A gente tem muita coisa boa aqui, só falta colocar no eixo. Foi um encontro de pessoas com o mesmo objetivo, isso me despertou atenção. Tento mostrar para as pessoas que a desculpa não vai te levar a lugar nenhum. Sou exigente para mostrar que tudo o que você faz, vai refletir na sua vida – explicou.
O treinador ainda explicou a origem do seu nome, inspirado em um livro cujo autor era chamado de Hoffmann, e revelou que o assunto tem sido comentado nas redes sociais.
– Hoffmann porque minha mãe leu o livro de um autor que tinha esse nome, e o Túlio porque o médico do meu irmão se chamava Túlio e minha mãe pediu que escolhesse um nome para mim. Muita gente queria colocar Túlio Hoffmann, como gerou assunto no Twitter, mas ficou Hoffmann Túlio. Esse nome forte e diferente – contou.