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‘Temos oito jogos para decidir a nossa permanência na Primeira Divisão’, afirma Luxemburgo após goleada sofrida para o Red Bull Bragantino

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Foto: Reprodução/ Vasco TV
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Em uma noite para esquecer, o Vasco foi atropelado por 4 a 1, pelo Red Bull Bragantino, na noite desta quarta-feira (20), em Bragança, pela 31ª rodada do Brasileirão. Na coletiva de imprensa, o técnico Vanderlei Luxemburgo analisou a partida contra a equipe paulista:

– Acho que o placar foi elástico demais. Fizemos o gol e começamos a ficar em cima do Red Bull. Aí, veio a não-falta no Andrey e, para mim, praticamente decidiu. Porque a gente estava próximo de poder empatar o jogo, mas aí você toma o terceiro gol e bate o desânimo. No primeiro tempo, nós não jogamos um grande jogo. Mas no segundo tempo foi um jogo totalmente diferente, até sofrermos o terceiro gol. Ai o time desanimou, baixou a cabeça.

Segundo ele, o critério do árbitro Leandro Vuaden colaborou para a goleada sofrida:

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– Acho que o placar foi muito elástico e, para mim, tem a ver com a interpretação do Vuaden na falta do Carlinhos e a não-falta do Andrey. Uma coisa que pode ter feito a diferença no jogo. Não estou dizendo que ele errou. O critério que ele usou foi diferente. Mas não tenho do que reclamar porque o Bragantino fez uma grande partida e ganhou jogo.

CONFIRA OUTROS TRECHOS DA COLETIVA

Mudanças que não deram certo

Eu tentei uma situação de inicio de jogo com o Juninho. Eles estavam encaixando muita bola por dentro por ali. Tentei mudar o Juninho para a esquerda, tentei fazer algumas mudanças… depois troquei, coloquei o Pikachu que vinha jogando. Não deu certo aquilo que tentei de início e não tem porque esperar o intervalo para fazer a mudança. Depois que mudamos, o time voltou a ter mais um pouco de posse de bola, de tranquilidade e jogar bola. As mudanças que aconteceram no jogo foram em função daquilo que eu vi. Umas situações que apareceram e outras que deram certo, outras não… isso faz parte do jogo.

Críticas aos critérios do árbitro

No jogo de futebol eu tenho reclamado disso, não da arbitragem em si porque acho que são corretos, direitos e fazem erros e acertos, como todos nós. Só acho que com essa coisa de deixar o jogo correr acaba perdendo o critério. As faltas são muito parecidas. Assim, marca uma e não marca a outra. A falta que ele deu do Carlinhos, no ataque, foi a mesma falta no Andrey, ele não deu. Existem as faltas e não faltas. Falta é falta, e têm que ser dadas para os dois lados. Não pode deixar o jogo correr assim. Ao meu ver, a falta no Andrey que ele não deu foi igual a uma que ele deu do Carlinhos no ataque. Deixou um seguir e outro não. Existem as faltas, as não faltas. As faltas têm que ser dadas, falta é falta. Não estou reclamando por que não deu a falta no Andrey. Estou reclamando que ele deu a falta que o Carlinhos fez e depois, ao meu ver, foi igual.

Ausência do Benítez

Nós jogamos em casa contra o Coritiba, levei ele para o jogo porque era um jogo de confronto direto. Ele mesmo mal preparado, a minha ideia era usá-lo 20, 25, 30 minutos. Mas, com a expulsão do Henrique, tive que usá-lo antes e forçou demais. Jogou mais do que devia e teve o desgaste. Analisando todo o contexto, esse jogo aqui seria difícil com o Benítez jogando ou sem ele. Então, preferi deixá-lo no Rio, treinando, para se preparar para entrar em condição melhor contra o Atlético-MG e os outros jogos na frente. Havia o risco dele jogar hoje, e vindo de um esforço maior que devia, ter uma lesão. Preferi, conversei e ele entendeu e achou melhor fazer desta forma. Fizemos o que tinha que ser feito porque o campeonato não termina hoje. Benítez está guardado, treinado, para começar agora a entrar de cara nos jogos. Temos oito jogos para decidir a nossa permanência na Primeira Divisão.

Entradas de Carlinhos e Vinicius

Eles estão no elenco. O jogador no elenco está sempre à disposição. Não vai para um jogo, mas no outro vai. Usei o Vinícius e o Carlinhos no jogo, entraram bem. São jogos totalmente diferentes, eles não estavam no jogo passado, mas estavam nesse. Temos que usar o elenco.

Alternância dos meninos

São meninos, eles vão alternar, temos que ter o cuidado. Acho que os mais experientes têm que ter a maior responsabilidade. Os meninos têm que ficar mais sossegados, tranquilos, e entrarem mais soltos dentro dos jogos. O Vinícius e o Carlinhos vieram para o jogo e entraram bem. O Pec, que não vinha bem, entrou bem no jogo. O Pikachu que tem uma qualidade como o Juninho, o Caio, o Andrey, o Léo… deixando os dois na frente com o Talles e o Cano, não deram certo, então fiz as mudanças.

Nova saída de Talles Magno no intervalo, pelo segundo jogo consecutivo

O Talles precisa se reencontrar com a motivação, com a vontade. Acho que ele é um grande jogador, continuo achando ele um grande jogador, mas só isso não basta. Precisa de participação, algo diferente. Mas, eu gosto dele, vamos continuar apostando, tem um futuro muito grande pela frente e a gente não pode queimá-lo. Agora, eu não posso deixar de tirá-lo no meio do jogo se ele não está indo bem. Tenho que fazer as coisas que têm que ser feitas.

Em busca da recuperação, o Vasco enfrenta o Atlético-MG, em casa, na próxima rodada do Brasileirão. A partida acontece às 21h, no sábado (23).

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