Ponte Preta
Tiãozinho detalha integração de base com profissional na Ponte Preta
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O presidente Sebastião Arcanjo aproveitou participação em entrevista coletiva virtual, após praticamente um ano, para elucidar o trabalho desenvolvido pela Ponte Preta entre time principal e categorias de base.
Incentivador do projeto de reformulação para 2021, mandatário explicou o motivo pelo qual tem atuado para alterar o fluxo de trabalho nesta transição entre amadores e profissionais.
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“Essa pergunta ajuda, antes de tudo, explicar qual que é o sentido das alterações e das mudanças que nós estamos implementando no Departamento de Futebol da Associação Atlética Ponte Preta. O primeiro sentido das mudanças é fazer um esforço de integração. Havia aqui um distanciamento entre as categorias de base e futebol profissional. Nós estamos retomando aqui, na verdade, um sonho e um desejo antigo de você ter uma integração aí do futebol profissional e as nossas categorias de base. Ao mesmo tempo, nós estamos nos propondo a construir algo que o Fabinho (Moreno) já comentou com vocês em outra oportunidade”, afirmou.
“Que a Ponte Preta possa ter um modelo de jogo. Que ela possa ter um sistema que envolva não só os aspectos da formação dos atletas, mas que isso tenha alguma conexão com o que está acontecendo também no futebol profissional. Essa conexão se dá pela técnica. Não importa quem está à frente da direção da Ponte Preta. Importa que nós temos um projeto. Nos próximos dias, o Fabinho vai detalhar um pouco mais o que a gente está chamando de um modelo e de um sistema de jogo. Muitas vezes, nós verificamos isso em algumas equipes”, acrescentou.
FILOSOFIA
Tiãozinho também reforçou a necessidade de a Ponte Preta ter uma metodologia de trabalho em todas as categorias de base, especialmente no que diz respeito a modelo de jogo, antes da profissionalização e a busca por dirigentes capacitados no mercado.
“Você tem um garoto lá nas categorias de base. Quando ele sobe para o profissional, ele pratica o mesmo futebol. Ele já está integrado com o time profissional e, portanto, o tempo de adaptação é mais curto. Isso dá mais segurança para quem está no comando técnico da equipe. Então nós estamos montando aqui um modelo de jogo da Ponte Preta, que está tentando ser apresentado desde o final do Campeonato Brasileiro da Série B e também no Campeonato Paulista. Então é essa a primeira questão”, admitiu.
“Qual era a função do Washington aqui nessa história, a do Alarcon (Pacheco) e do Odair (Batistela), que nós contratamos para coordenar as categorias de base? Tem os outros profissionais, porque a gente não pode focar no nome de apenas uma pessoa. Nós estamos montando uma equipe de futebol profissional com o Departamento de Futebol, articulada com a base, para que a Ponte Preta tenha profissionais altamente qualificados à frente desse que é a razão de existir da Ponte Preta, que é o futebol profissional. Então os profissionais estavam todos eles em processo de análise de seleção. É uma outra filosofia que nós estamos querendo implementar. Então o nome do Washington surge desse processo de análise de seleção, assim como o de outros profissionais também”, completou.
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