A derrota do Flamengo de 1 a 0 para o Atlético-MG, no último domingo, fez o torcedor rubro-negro sentir algo que não vinha desde abril do ano passado: derrota do time titular, em casa. A última havia sido em 3 de abril do ano passado, quando o Fla, então comandado por Abel Braga, perdeu de 1 a 0 para o Penãrol, pela Taça Libertadores da América. Desde então, só vitórias ou empates do time titular.
Neste período, é verdade, o Fla viveu duas eliminações no estádio: Copa do Brasil de 2019 e Taça Rio deste ano, mas ambas foram na disputa de pênaltis, após igualdade no tempo regulamentar. Em janeiro deste ano, o Fluminense derrotou o rival no Maracanã, é verdade, mas o Flamengo jogou com o sub-20 pois o elenco profissional estava de férias por conta da disputa do Mundial de 2019.
Outra sensação que o torcedor não vivia era de ver o time principal perder. De 9 de agosto de 2019 a 9 de agosto de 2020, foram apenas três derrotas: duas para Sampaoli, que venceu o Flamengo no último domingo e na última rodada do Brasileirão de 2019, quando o Santos aplicou 4 a 0 na Vila Belmiro. O outro revés foi o do fatídico dia contra o Liverpool, em dezembro, pelo Mundial de Clubes.
-Não é desculpa para ninguém, mas temos que ser realistas. O Flamengo sem a torcida não é a mesma coisa, a torcida do Flamengo faz a diferença. Todo mundo sabe a força que tem, mas a gente não tem outra saída. O pessoal do Flamengo está fazendo de tudo para sentirmos a voz do torcedor durante os jogos. É uma experiência muito difícil, a nossa torcida é o 12º jogador- analisou o lateral-direito Rafinha.