O técnico Tite, do Flamengo, explicou os motivos de poupar jogadores em entrevista coletiva após a derrota para o Bolivar, em La Paz. O treinador assumiu a responsabilidade pela escolha do time titular, mas reforçou o termo “Ciência do futebol”, para evitar lesões por desgaste físico.
Dentro de campo, Tite comentou sua escolha tática e posicionamento de Victor Hugo. “Eu tenho utilizado o Victor nas funções pelo lado. Ele está sendo utilizado na função que quer. Em determinado momento, conseguimos fazer a saída com o David, sem chutão, mas conduzindo.”
O trenador também elogiou os donos da casa, que chegaram aos 9 pontos no grupo e estão com a classificação encaminhada. “O Bolívar está muito bem estruturado é muito bem treinado. Em casa faz valer a altitude, imprime um ritmo forte. Tem méritos também. Eles também tem um bom trabalho.”
Tite explicou a dinâmica do jogo e falou sobre a dificuldade de utilizar um time totalmente novo. “O time teve dificuldade no início pela falta de coordenação e marcação agressiva do Bolívar. Melhoramos depois de ajeitar a nossa marcação. No segundo tempo, tivemos nosso melhor momento no jogo. Tivemos um momento de infelicidade no lance do gol do Bolívar. Depois, criamos mais, tivemos oportunidades. É desumano pedir que essa equipe tenha entrosamento, não joga junta. É difícil”
Sobre a questão do rodízio no elenco, Tite se defendeu alegando que faz ajustes pontuais e reforçou o desejo de vencer acima de tudo. “Eu não sei se a gente repetiu escalação esse ano. O que trouxe o número de trocas expressivo foi a sequência grande de jogos, a altitude desgastante. Nós temos um temos uma viagem grande e um jogo domingo cedo. Temos planejamento, é um contexto maior. Estou falando com o maior respeito com o torcedor. Estamos todos mobilizados para que o Flamengo vença”
Tite assumiu a responsabilidade pela equipe que entrou em camo, mas não negou a infuência do desgaste físico do time titular. “A quantificação de carga trás atletas que tem essa condição e todo o suporte que tem o Flamengo. Mas a responsabilidade é minha, porque sou eu que defino a escalação. Mas eu tenho muita lucidez para não ‘estourar’ um atleta numa sequência de jogos.”
