Na noite de domingo (14), o Internacional recebeu o Fluminense pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após a eliminação diante do Melgar pelas quartas de final da Sul-Americana, o Colorado entrou em campo pressionado. Antes mesmo de a bola rolar, por exemplo, já dava para perceber que as arquibancadas se comportariam com hostilidade em relação ao jogo.
Inconformados com a eliminação para o Melgar, os torcedores do Internacional começaram os protestos desde a organização para o jogo. Principal organizada, do clube, a “Guarda Popular” não levou instrumentos musicais para o estádio. Além disso, foi exposta uma faixa com ofensas aos atletas, afirmando que eles não faziam parte da história do Colorado.
Além desta ação, durante o anúncio da escalação do Internacional no telão, as vaias foram grandes para alguns atletas. Dentro os relacionados, o meia-atacante Taison foi o mais vaiado pela torcida, principalmente depois do pênalti perdido contra o Melgar. O próprio técnico Mano Menezes, que vinha em um momento de boa relação com os Colorados, foi lembrado com reclamação. Até mesmo quem nem anunciado foi, como o volante Edenilson, acabou vendo seu nome envolvido em músicas de ofensas no estádio.
A partir do momento que a bola rolou, então, novos xingamentos. Puxados pela Guarda Popular, uma parte do Beira-Rio entoou um cântico pedindo raça aos atletas. Neste momento, uma outra área do estádio optou por aplaudir, para tentar abafar as críticas enquanto a bola rolava. A partir de então, ambos os setores passaram a trocar ofensas, com direito a música reclamando da postura da “Social”, parte da arquibancada localizada atrás do banco de reservas.
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Dentro de campo, todavia, o Internacional tratou de, gradualmente, ir trocando as vaias pelos aplausos. No intervalo até foi possível ouvir algumas críticas, principalmente questionando os motivos para não ter feito contra o Melgar, aquilo que estava fazendo diante do Fluminense. No entanto, com a postura de entrega e pressão do Colorado, aliada aos últimos dois gols, a torcida, que havia chego ao Beira-Rio protestando, saiu dele aplaudindo a atuação da equipe. Para exemplificar esse cenário, nos minutos finais as arquibancadas, com pouco mais de 14 mil adeptos, entoaram, em coro, a música “Camisa Vermelha”, inspirada na clássica “Brasília Amarela”, da banda Mamonas Assassinas.
