O Tricolor Gaúcho partirá nos próximos dias para Santa Catarina, com o objetivo de treinar em grupo. A notícia surge um dia após o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, dizer que no momento o futebol não é prioridade.
O Campeonato Gaúcho segue sem previsão de retorno. Enquanto isso, Porto Alegre segue em Bandeira Vermelha, impossibilitando o treinamento em grupo.
Em entrevista ao site GaúchaZH, o presidente gremista Romildo Bolzan Júnior disse que levou em conta procurar um lugar onde o futebol seja uma “prioridade”.
No início da tarde desta terça-feira (30), o Grêmio publicou em seu site uma Nota Oficial comunicando a decisão.
A equipe do Esporte News Mundo entrou em contato com o dirigente gremista, mas até o momento da publicação desta matéria não recebeu um retorno.
O time gremista deve iniciar os treinamentos ainda essa semana, em Criciúma (SC).
Leia na integra na nota emitida pelo Grêmio
“Devido ao posicionamento do Governo Estadual em mencionar que o retorno do futebol não é prioridade em sua pauta, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense vem a público comunicar a necessidade de concluir sua preparação física, levando em conta todos os protocolos de saúde adotados para o retorno do elenco às atividades no CT, seguindo com rigidez as recomendações sanitárias para a volta aos trabalhos, diante do enfrentamento à pandemia da Covid- 19.
Nesse sentido, o Clube decidiu, não havendo o pleito do futebol atendido, procurar praças fora do Rio Grande do Sul visando à progressão dos treinamentos para atividades de contato, com vistas ao reinício do Campeonato Brasileiro, previsto para 09 de agosto. Por uma questão de proximidade com o RS, a praça definida será ao Sul do estado de Santa Catarina, no município de Criciúma.
Reiteramos o entendimento de que a decisão do Governo do Rio Grande do Sul é legítima, porém, o Grêmio defende uma conduta de enfrentamento reconhecida pela eficiência de procedimentos que tem mantido a integridade física de seus atletas e colaboradores, respeitando todas as determinações das autoridades públicas e de saúde, mas sobretudo acreditando que o futebol precisa também sobreviver ao momento, que é difícil a todos os segmentos da sociedade”.