Nesta quarta-feira (26), Real Madrid, Barcelona e Juventus por meio de um comunicado em conjunto, os três clubes criticaram a UEFA, após a entidade abrir um processo disciplinar, onde envolve o trio citado por “potencial violação” da entidade quanto à participação das equipes na polêmica Superliga.
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Os três times veem como “inacessível” a abertura do processo disciplinar, e voltam a defender a Superliga, torneio que envolve/envolvia 12 gigantes do futebol do velho continente.
Abaixo, o comunicado dos três times:
“FC Barcelona, Juventus de Turim e Real Madrid CF querem expressar a sua rejeição mais absoluta à insistente coerção que a Uefa tem mantido em relação a três das maiores instituições da história do futebol. Da mesma forma, esta atitude é alarmante em flagrante violação da decisão dos tribunais de justiça, que já pronunciaram claramente advertir a Uefa para se abster de qualquer ação contra os clubes fundadores da Superliga enquanto o processo judicial está em andamento.
Portanto, a abertura de um processo disciplinar pela Uefa é completamente incompreensível e mina diretamente o Estado de direito que nós, cidadãos da União Europeia, construímos democraticamente. Além disso, constitui uma falta de respeito pela autoridade dos próprios tribunais de justiça.
Desde o início, a Superliga tem sido promovida com o objetivo de melhorar a situação do futebol europeu, sempre em diálogo permanente com a Uefa e com o objetivo de continuar a aumentar o interesse por esta modalidade e oferecer aos adeptos o melhor espetáculo possível. Tudo isto, num quadro de sustentabilidade e solidariedade, sobretudo numa situação econômica de máximo risco como a que vive grande parte dos clubes europeus.
No entanto, em vez de estudar como modernizar o futebol em diálogo aberto, a Uefa quer que retiremos os procedimentos legais que, como poderia ser de outra forma, questionam o seu monopólio do futebol europeu. Barça, Juve e Madrid, clubes centenários, não cederão a qualquer tipo de coerção ou pressão intolerável e continuarão a mostrar a sua firme vontade de debater, a partir do diálogo e do respeito, as soluções urgentes que o mundo do futebol hoje exige”.