O UFC acertou nesta semana um acordo para tentar encerrar uma ação judicial de ex-lutadores movida contra a organização. O site MMAFighting noticia que a entidade enviou à SEC (Securties and Exchange Comission, o equivalente à CVM no Brasil) de tal processo um acerto que renderá a este grupo de atletas uma soma milionária,
Segundo o site, a TKO Holdings (empresa proprietária do UFC) entrou ao órgão fiscalizador do mercado financeiro dos Estados Unidos documentação revelando que acertou o pagamento de US$ 375 milhões (mais de R$ 2 bilhões) para encerrar um processo iniciado por Cung Le, ex-lutador contratado do Ultimate, e outros lutadores em 2014, que acusavam a entidade liderada por Dana White de uma série de práticas monopolistas do mercado do MMA.
No processo movido por Le e tal grupo, o Ultimate agiu para impedir que surgissem organizações rivais com poderio para criar uma opção de mercado de semelhante impacto à principal entidade de artes marciais mistas do mundo, implementando contratos exclusivos e outras atitudes que, na visão dos ex-atletas, mantinham estes sob o ‘controle’ da entidade, especialmente em termos financeiros.
O processo chegou a rolar durante anos, em várias etapas. Em março, uma primeira tentativa de acordo, este de US$ 335 milhões (pouco mais de R$ 1 bilhão), chegou a ser assinado em relação a este e a um outro processo, movido por um seguindo grupo de lutadores, liderados por Kajan Johnson (também ex-contratado do UFC). Mas o juiz responsável, Richard Boulware, recusou tal acerto e decidiu mandar o caso para julgamento.
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Inicialmente, a ação coletiva seria julgada ao final de outubro, mas a data fora transferida para fevereiro de 2025. Agora, o acordo relativo ao primeiro processo deverá ser novamente enviado ao juiz para ser apreciado visando uma possível aprovação ou não do acerto, que deverá beneficiar, segundo os representantes deste grupo, cerca de mil lutadores.
De acordo com a TKO, em nota, o pagamento dos valores, que ainda deve ser definido o quanto cada parte da ação judicial terá a receber, será feito durante um período a ser determinado pela Justiça. Quanto à segunda ação, o UFC está tentando barrar o progresso desta nos tribunais, com um possível decisão sobre se este caso será julgado ou não ainda sem definição.
