O skateboarder Ricardo Fernandes, popularmente conhecido por Ricardo Dexter, é uma das grandes referências dentro da modalidade nacional. Tendo o mérito de representar importantes marcas nacionais e internacionais no universo lifestyle do skate.
O skate é um esporte que nasceu da adaptação, nos anos 50 os surfistas da Califórnia colocaram rodinhas nas pranchas para continuar dando manobras mesmo em dias sem ondas. Quando o skate encontrou o concreto tudo se transformou.
Natural de São Paulo, Ricardo Dexter brilha no skate há cerca de 20 anos e consegue levar a sua arte e o seu esporte para diversos lugares, transitando tanto na moda, quanto na TV e nas plataformas digitais.
O atleta que é adepto a iniciativa do D.I.Y (Do It Yourself), já liderou grandes projetos sociais, quanto ligados à conservação das pistas de skate em São Paulo, onde teve a oportunidade de apresentar um grande projeto de reformas de pistas na megalópole, através do programa no youtube: “Pedreirage”.
Qual é a sua maior referência atualmente e quem te inspira dentro da modalidade?
“Minha maior referência sempre foi meu pai, ele foi um dos pioneiros do skate no Brasil acredito que na década de 1975 . Então até hoje isso tem um peso muito forte para mim”
Como você vê atualmente a cena do skate no Brasil, tanto em termos estruturais, campeonatos e o lifestyle? Há algo que poderia ser feito no país para que o esporte ganhasse uma visibilidade ainda maior?
“Hoje o skate tem uma visibilidade gigantesca, ele está na TV, nos jornais, comerciais, na internet.. Ele se popularizou demais no Brasil ainda mais depois das olimpíadas. Mas tem o lado mais legal do skate que a mídia “popular” raramente mostra e isso é muito legal, pois é desse espaço que vem o lifestyle, a cultura urbana e tudo de legal que faz parte do nosso estilo de vida”
“Sobre os campeonatos e circuitos brasileiros que estão pagando muito bem com premiações altas e muita estrutura boa para os skatistas, hoje alguns conseguem viver bem apenas andando de skate, mas infelizmente não é para TODOS por que ainda tem muito skatista bom sem patrocínio, que depende apenas dos eventos para viver do skate no Brasil, então na minha opinião precisamos de mais marcas grandes fora do nosso mercado. Olhem para os skatistas e vejam potencial para investir mais dentro do esporte”